Pedro Abrunhosa Indignado com Bloco de Esquerda: “Esta chico-espertice”

Pedro Abrunhosa criticou uma decisão do partido político de esquerda, representado por Mariana Mortágua.

Portugal está na corrida para as eleições legislativas, agendadas para o próximo dia 10 de março. Os debates entre os candidatos à posição de Primeiro-Ministro têm gerado bastante conversa nas redes sociais, especialmente quando se trata de Mariana Mortágua, André Ventura, Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos.

Mas não são os debates políticos que têm arreliado Pedro Abrunhosa. O cantor está chateado com o slogan eleitoral escolhido pelo Bloco de Esquerda. Durante a campanha, o partido político tem usado a frase “Fazer o que ainda não foi feito”, referente a um dos maiores êxitos do artista.

Esta chico-espertice, de alguém muito pouco criativo, força-me a vir publicar esta nota: 1- Não voto no BE nem endosso esta campanha; 2- Não posso ser conivente com apropriação indevida de propriedade intelectual alheia; 3- Ainda que me tivesse sido pedido autorização prévia, esta teria sido, ainda assim, prontamente recusada”, criticou nas redes sociais.

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4- Qualquer partido com aspirações governativas tem que assegurar uma honestidade intelectual blindada, nomeadamente face à capacidade criativa dos cidadãos e ao Direito Autoral conforme consagrado na Lei; 5- Assim, solicitei já mas meus representantes legais através da Sociedade Portuguesa de Autores que notifiquem o partido em causa para imediata retirada da frase de minha autoria de qualquer suporte politico/publicitário”, acrescentou.

“O combate ao avanço da extrema-direita radical faz-se em conjunto mas jogando com as regras legais e ética explicitas e implícitas. Viva o 25 de Abril!“, concluiu. No entanto, o post não foi bem recebido pelos seus seguidores.

“Quer dizer que nunca mais posso dizer ‘o bacalhau quer alho'”, “o melhor é notificar já todos os falantes de língua portuguesa, vivos e falecidos'”, “então se eu disser ‘vamos fazer o que nunca foi feito’ vou ter que pedir autorização?”, são alguns dos exemplos que se pode ler.

Texto: Luís Sigorro; Fotos: Impala/Redes Sociais

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