Pipoca Mais Doce fala sobre morte do irmão: «Não estás preparada»

Ana Garcia Martins, mais conhecida por Pipoca Mais Doce, é a convidada do “Conta-me”, do próximo sábado. Na entrevista, a comentadora do “Big Brother” abre o coração para falar da morte trágica do irmão.

Ana Garcia Martins, mais conhecida por Pipoca Mais Doce, abriu o coração para falar da morte do irmão. A comentadora do “Big Brother” é a próxima convidada do “Conta-me” do próximo sábado, 13 de fevereiro, na TVI, e recordou esta perda familiar sem esconder a emoção.

“Tu não estás preparada para, aos 18 anos, o telefone tocar a meio da noite com uma chamada para te dizerem que morreu um irmão”, pode ouvir-se a comentadora do “Big Brother” a dizer no vídeo promocional.

Ana Garcia Martins revela que, com o sofrimento, os pais envelheceram “20 anos em três dias” e que, desde então, passou a viver com “uma responsabilidade imensa”, com receio de que lhe acontecesse alguma coisa. “Eles sobreviveram porque tinham outra filha“, acrescentou.

“Não consigo compreender agora como é que se sobrevive a uma coisa dessas. Se um dos meus filhos morresse, eu acho que morria também”, disse ainda Pipoca, que é mãe de Mateus, de sete anos, e Benedita, de dois.

Recentemente, a comentadora do “Big Brother” também abordou o tema nas redes sociais. Numa sessão de perguntas e respostas com os fãs, um dos seguidores questionou como se supera uma tragédia familiar desta natureza.

“Não há superação”, afirmou, referindo-se aos pais: “Há uma tentativa de sobrevivência diária, o ter de continuar porque há outra filha para tomar conta. Mas é uma experiência absolutamente atroz. Agora que sou mãe não consigo mesmo perceber como se ultrapassa uma coisas destas”, acrescentou.

«Acho que é uma dor transversal»

Como escreve a Nova Gente, o irmão de Ana Garcia Martins morreu aos 22 anos. A Pipoca mais Doce, como é conhecida, tinha 18 e o acidente que vitimou Sara Carreira, no dia 5 de dezembro, veio reavivar as memórias da comentadora. “É absolutamente impossível ficar indiferente a uma tragédia destas”, disse numa das galas do BB.

“Pessoalmente, a mim, toca-me muito, porque perdi o meu único irmão precisamente com a mesma idade da Sara e também num acidente de automóvel, portanto, sei precisamente a dor que esta família está a passar e toca-me muito. Mas acho que é uma dor transversal, acho que todos nós a sentimos de alguma maneira, portanto, só lhes desejo a maior força e a maior coragem para conseguirem superar este momento tão difícil”, acrescentou.

Texto: Inês Borges e Ana Filipe Silveira; Fotos: DR

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