Revelados pormenores sobre a morte de Pedro Palma
Pedro Palma foi encontrado morto na bagageira de um carro, em 2017.
Pedro Palma, que em 2017 foi encontrado morto na bagageira de um carro, terá morrido de «arteriosclerose grave das artérias coronárias», ao contrário do que tinha sido avançado na altura. Quem o diz é Hernâni Carvalho, que cita a conclusão do médico legista após autópsia à qual teve acesso. Mais: «o cadáver não apresentava vestígios de álcool, de drogas, ou de abuso de medicamentos».
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«’Ingeriu álcool e comprimidos, entrou deliberadamente na bagageira do carro e esperou’» era a versão oficial de há três anos, escreve ainda Hernâni Carvalho na TV Mais, acrescentando que, agora, «a autópsia afasta qualquer tese de suicídio por confinamento».
A revelação avançada pelo comentador d’O Programa da Cristina, da SIC, não explica tudo. Hernâni Carvalho apelida a autópsia «estranha» e justifica com «as esquimoses na mãe direita e no pé direito do cadáver», com o facto de o coração de Pedro Palma ter sido descoberto «em estado avançado de putrefação» – levantando dúvidas quanto «à certeza de que a causa de morte tenha sido provocada por uma doença coronária» -, a «posição fetal» em que se encontrava – e «quem morre de doença coronária tem espasmos nos últimos instantes de vida» – ou os «livores nas costas», que deveriam ser encontrados no «lado esquerdo» do corpo, uma vez que era sobre este que a vítima estava deitada.
Hernâni reflete ainda sobre as «alegadas ligações de Pedro Palma a serviços de informação estrangeiros».
Desaparecido durante quase uma semana
Pedro Palma, ex-marido de Clara Pinto Correia e ex-namorado de Cristina Caras Lindas, desapareceu a 24 de agosto de 2017. O corpo foi encontrado na bagageira do próprio carro, em São Pedro de Sintra, quase uma semana depois.
Na altura, manifestou assim a dor pela morte do fotojornalista nas redes sociais:
«Morreu o meu último amor. Com a história da nossa paixão começa e termina a minha biografia. Até breve, Pedro Palma. Foi assim a semana passada . Era muito feliz cada vez que me perdia no teu olhar. Ninguém como tu para dar aquele beijo na testa. Entendo agora a linda carta que me deixaste e porque me deste a Nikon. O teu eu vai sobreviver na eternidade.
Ninguém como tu, ninguém…Levarei a tua obra ao mundo. Editarei o teu livro, o Dono da Lua. Cumprirei tudo que me pediste. Tu ocuparás sempre a minha alma. Que encontres a paz que tanto precisavas. Obrigada por ter sido tão amada. Daddy, a tua garota. Amar-te-á sempre.»
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Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: reprodução redes sociais
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