Sandrina cansada de receber mensagens racistas: “Por favor, parem de me insultar”
Sandrina Pratas acusa o cansaço com mensagens de teor racista por pertencer à comunidade cigana e implora para que parem de a massacrar.
Sandrina Pratas não aguenta mais. A alentejana, ex-concorrente do “Big Brother”, alega que está a ser alvo de racismo e diz que está “a ficar exausta” com o massacre que lhe tem sido feito desde que abandonou o reality show da TVI. Em causa, afirma, está o facto de pertencer à comunidade cigana.
“Por favor, parem de me insultar nas mensagens! Eu não gosto. Eu não vou para os vossos Instagrams insultar as pessoas, por isso, parem de me chamar nomes. E nomes racistas. Eu tenho a minha cultura, eu tenho a minha família, eu tenho tudo, por isso, não me chamem nomes. Isso é racismo. Em Portugal e em todo o mundo”, denuncia.
Sandrina Pratas diz-se “uma pessoa como as outras”, com o seu “trabalho”, não entendendo os ataques racistas que lhe são dirigidos. Por isso mesmo, ameaça com processos judiciais. “Parem de me insultar e de me chamar nomes. Eu posso pôr pessoas em tribunal por isso”, adverte a cabeleireira.
Sandrina Pratas “triste” com “mensagens feias” recebidas após o “Big Brother”
Depois de uma série de vídeos divulgados nos InstaStories, a ex-concorrente do “Big Brother” recorreu à mesma ferramenta do Instagram para resumir por escrito o massacre de que diz estar a ser alvo.
“Estou mesmo triste. Não se define uma pessoa pela cor, etnia, religião ou o que for, mas sim pelo coração. Somos todos iguais. Portugal tem pessoas mesmo maldosas. Mesmo. Tenho orgulho em ser como sou e tenho muito orgulho na minha família e na educação que tive. Por favor, vamos parar”, pede.
O assunto não ficou na madrugada deste domingo. Ao início da tarde desta segunda-feira, a ex-participante do reality show da TVI voltou às redes sociais para lamentar o ódio que tem recebido de “pessoas muito cruéis”. “Desde que saí da casa, tenho levado com muitas mensagens feias, a insultarem-me, à minha família e aos meus amigos. Têm-me insultado de muitas coisas”, esclarece a alentejana.
Texto: Dúlio Silva; Fotos: Arquivo Impala e reprodução redes sociais
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