Sara Norte quebra silêncio sobre a morte da irmã de 14 anos
Sara Norte diz que a irmã «foi a pessoa mais forte, mais lutadora e mais carinhosa» que alguma vez conheceu. Palavras da atriz que surgem duas semanas depois de ter chorado a morte de Beatriz.
Mais de duas semanas depois da morte da irmã, vítima de leucemia, Sara Norte falou publicamente pela primeira vez sobre o assunto. Numa mensagem deixada nas redes sociais, na madrugada passada, a atriz começa por agradecer «todas as mensagens e demonstrações de carinho» que tem recebido nos últimos dias. «Ainda não consegui responder a quase ninguém, pois precisei de estar comigo e com os meus, espero que compreendam», diz.
Depois, as palavras por que todos esperavam: «Têm sido dias menos bons, não vou dizer que não, porque é muito difícil compreender isto que se passou, mas estou bem e tenho a sorte de ter pessoas que gostam de mim e que me têm acompanhado em tudo.»
Beatriz lutava contra uma leucemia desde meados de 2017. Depois de, em novembro do ano passado, Sara Norte ter celebrado a «vitória» da irmã nesta luta, a doença voltou de forma fulminante 15 dias antes do desaparecimento. Morreu na madrugada de segunda-feira, 17 de agosto, e o seu corpo foi cremado no dia seguinte, no cemitério do Alto de São João, em Lisboa. Tinha apenas 14 anos.
«Eu tive o privilégio de ter a Beatriz como irmã: foi a pessoa mais forte, mais lutadora e mais carinhosa que conheci e vou lembrar-me sempre de tudo o que ela me ensinou», diz agora a atriz. E remata: «Ficam as memórias dos momentos que passámos juntas e que nunca mais vou esquecer.»
Até à madrugada desta quarta-feira, Sara Norte só tinha feito uma referência ao desaparecimento de Beatriz. Aconteceu no dia do último adeus, quando a intérprete partilhou, nas redes sociais, uma fotografia da jovem. Como legenda, escreveu apenas: «O nosso anjinho…»
Beatriz era filha da também atriz Carla Lupi e João Ricardo (não o ator). A mãe de Sara e Beatriz morreu no dia 31 de julho de 2012, na sequência de uma intensa luta contra um cancro nos pulmões.
Texto: Dúlio Silva; Fotografias: Arquivo Impala e reprodução redes sociais
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