Vocalista d’Os Quatro e Meia perde a cabeça em palco: “Não brincam mais connosco”
A edição deste ano do festival Sol da Caparica não correu da melhor forma e a banda portuguesa Os Quatro e Meia não deixou nada por dizer em palco: “Acabou-se o politicamente correto”.
O festival Sol da Caparica encerrou nesta segunda-feira, 15 de agosto, com um concerto d’Os Quatro e Meia. Para trás, ficaram espetáculos marcados por vários incidentes. A banda portuguesa de Tiago Nogueira, Ricardo Almeida, Mário Ferreira, Pedro Figueiredo, João Cristóvão e Rui Marques não deixou nada por dizer. No palco do Sol da Caparica, o vocalista do sexteto atirou-se à organização do evento. “Esta noite, nós estamos aqui em cima do palco por vocês porque pagaram bilhetes… porque se fosse pela falta de respeito com que vários músicos durante este festival foram tratados e muito da plateia e do público foi tratado, não veríamos aqui nem mais uma vez, com esta organização”, afirmou. “Acabou-se o politicamente correto. Não brincam mais connosco!”, acrescentou ainda.
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Esta edição do festival Sol da Caparica foi inundada de críticas, desde longas filas para entrar no recinto, palcos sem condições e atuações canceladas. Tudo começou no primeiro dia: as portas deviam ter aberto às 16 horas, mas às 17 ainda estavam encerradas.
O caso de Miguel Ângelo foi um dos piores. O músico tinha concerto marcado para as 21h20, mas só conseguiu entrar em palco pelas 00h15. Pouco tempo depois, um apagão obrigou-o a terminar o espetáculo. Os The Legendary Tigerman nem sequer atuaram. O próprio explicou tudo nas redes sociais. “Ontem foi um dia estranho… Percebia-se, desde manhãzinha cedo, no ensaio de som, que as questões técnicas e práticas do palco Free Now n’O Sol da Caparica estavam muito aquém do que é necessário para um festival com esta dimensão… As comunicações foram sempre tardias em relação à preparação do concerto e agora tentava-se que todos os artistas em cartaz conseguissem ajustar as coisas da melhor forma, face aos horários muito apertados, tendo em conta a boa vontade e o ‘espírito dos festivais’. Às vezes é suficiente, outras vezes não…”, escreve.
“O cancelamento após duas canções e meia do início do meu (des)concerto ontem à noite – depois de um atraso de três horas (estava previsto às 21.20h e entrei em palco às 00.17h…) – e o consequente cancelamento da actuação do The Legendary Tigerman foram inevitáveis devido à instabilidade da corrente eléctrica. Embora sem culpa, em meu nome peço desculpa àqueles que não puderam esperar até altas horas (hoje é dia de trabalho) e aos que ficaram e que no final se sentiram tão frustrados e defraudados quanto todos nós. (…) Tenho uma carreira a caminho dos 40 anos e há coisas que simplesmente já não ‘podem’ acontecer no Portugal dos Festivais em 2022”, rematou.
Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Instagram
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