Zulmira Ferreira revela a última vez que viu o filho: “Ele estava no chão da morgue”
Zulmira Ferreira revelou mais detalhes da morte do DJ Eddie Ferrer, no dia em que se completou dois meses após a sua morte. “A minha vida acabou. Sobrevivo apenas”, disse.
O filho de Zulmira Ferreira, o DJ Eddie Ferrer, morreu há dois meses, a 19 de novembro, aos 42 anos, depois de ter sofrido um aneurisma. Esta quinta-feira, 19 de janeiro, a mulher de Jesualdo Ferreira deixou uma mensagem especial ao filho. “Faz dois meses que a minha vida acabou. Sobrevivo apenas”, escreveu nas redes sociais.
No mesmo dia, de forma a homenagear o filho, Zulmira Ferreira deu uma entrevista a Júlia Pinheiro em que revelou mais detalhes da morte de Eddie Ferrer. Maria Rocha, namorada do DJ, já tinha acusado os médicos da Turquia de negligência médica e garantido que o companheiro “foi assassinado”. Declarações que a comentadora do ‘Passadeira Vermelha’ concordou.
No mesmo dia, Zulmira Ferreira deu uma entrevista a Júlia Pinheiro, no programa da SIC, onde revelou mais detalhes da morte do filho. Maria Rocha, namorada do DJ, já tinha acusado os médicos da Turquia de negligência médica e garantido que o companheiro “foi assassinado”. Declarações que a comentadora do ‘Passadeira Vermelha’ concordou.
Durante a entrevista no programa Júlia desta quinta-feira, Zulmira conta que Eddie Ferrer “sentiu-se mal no aeroporto”, mas a família só foi informada mais tarde. “Só me disseram que tinha tido um aneurisma, mas que estava estável. Não foi tratado. Eles esperaram que eu chegasse para pagar a cirurgia que ele precisava de fazer. O hospital tinha a informação toda, documentos, tudo. Nem é negligência, é uma coisa bizarra mesmo. Cruel”, disse.
Zulmira Ferreira contou, ainda, que teve de pagar 26 mil euros para o filho poder ser operado, sendo que, afinal, ele acabou por fazer a cirurgia em outra clínica. “Vou para o hospital já com um tradutor contratado. Levou-nos para o hospital e quando cheguei nem queria acreditar. Era uma clínica pequenina, um ambulatório, um centro de saúde. O meu filho estava sedado. Não era o sítio certo. Tentei transferi-lo para um hospital americano e eles não deixaram, que o Eduardo corria risco de vida e não podia sair dali”, revelou.
“A cirurgia seria às 14h depois de ter pago, passou para as 16h, depois para as 17h, depois para as 18h. Qual não é o meu espanto quando vejo o meu filho a sair para uma ambulância para outro hospital do mesmo grupo. Foi 1h30 no trânsito. Não foi médico nenhum na ambulância. Acaba a cirurgia e vem novamente quase 2 horas para a outra clínica. Eles não davam notícias enquanto não recebessem o cachet da operação”, contou, reforçando ainda: “Por isso é que digo e não tenho medo nenhum de dizer. O meu filho foi assassinado”.
A última vez que Zulmira Ferreira viu o filho foi “no chão da morgue”
Inicialmente foi-lhe dito que Eduardo estava bem, mas tudo mudou. “Na manhã seguinte fomos visitá-lo aos cuidados intensivos e estavam a tirá-lo da sedação. Foi um acordar muito agitado. Percebi que alguma coisa estava ali mal, mas ele sentiu-nos, porque ele chorou quando nós falámos. Sentiu a minha voz e a da Maria [Rocha] (…) Na madrugada ligaram-nos para irmos urgentemente para o hospital, percebi que algo de grave se passou e foi. O meu filho partiu”, contou.
A mulher de Jesualdo Ferreira deixou ainda Júlia Pinheiro chocada ao contar qual a última imagem que tem do filho. “A maneira como trataram o meu filho… É indescritível. A maneira como vi o meu filho… Acho que não se faz isso em país nenhum. Vi o meu filho no chão da morgue, é uma coisa que não tem explicação. Foi a última vez que eu o vi. Não quis autópsia. Só queria trazê-lo… Ele ainda estava lá agora, de certeza, se quisesse ter feito a autópsia”, garantiu.
Zulmira Ferreira acusa o hospital de negligência médica e já avançou que vai processá-lo bem como à companhia aérea Turkish Airlines. “Tenho os relatórios todos, as conversas todas gravadas, as contradições todas”, disse.
VEJA AGORA
Zulmira e Jesualdo Ferreira devastados no velório de Eddie Ferrer [fotos] (… continue a ler aqui)
Texto: Carolina Marques Dias; Fotos: Redes sociais
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