Namoro de portuguesa com estrela de Hollywood acaba mal
Ele diz-nos que nunca a esqueceu. Ela assume que tudo acabou mal. A TV7 Dias chegou às bancas este domingo, 21 de outubro. Não perca!
A protagonista de Onde Está Elisa? manteve relacionamento com Jerry O’Connell quando viveu em Los Angeles. Ele diz-nos que nunca a esqueceu. Ela assume que tudo acabou mal.
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Há 15 anos a TV 7 Dias falou com Jerry O’Connell em Londres, durante a estreia de mais um dos seus filmes. Na altura, o ator falou-nos de Ana Cristina Oliveira, com quem namorava. Agora, mais de uma década depois, Jerry volta a dar-nos uma entrevista exclusiva e volta a não esquecer de mencionar a atriz portuguesa.
Atualmente, Jerry O’Connell protagoniza a série Carter, no AXN, e na sua vida pessoal é casado e tem duas filhas gémeas. Em declarações à TV 7 Dias, o ator de Hollywood fala da sua carreira, feita em grande parte no registo do humor, e porque aceitou ser protagonista de Carter.
Mas a grande curiosidade desta conversa foi a revelação de Jerry que diz acompanhar de perto a carreira da ex-namorada portuguesa, Ana Cristina Oliveira e que não se esquece dela.
Confrontada com estes factos, a atriz, que vemos atualmente ao final da noite na TVI , na série Onde Está Elisa? Ri-se, confirma o namoro, mas revela que o mesmo não acabou bem.
Leia a entrevista dele e as reações dela na TV7 Dias desta semana
À parte desta conversa, a atriz nacional encontra-se a viver um período complicado da sua vida, depois do incêndio que devastou a serra de Sintra. Em declarações exclusivas à nossa publicação, Ana Cristina conta que viveu uma noite de verdadeiro terror, acordou com o fogo à porta de casa, dormiu num albergue e que durante três dias não tirou o pijama que tinha naquela noite. A atriz temeu ter perdido tudo, inclusivamente, amigos.
A viver na Biscaia há cerca de um ano, nunca na vida pensou estar em risco de vida. Mas acabou por ser uma das vítimas do incêndio, que assolou a zona do Parque Natural de Sintra-Cascais, na noite de dia 6 de outubro. Eesta será uma data que dificilmente irá apagar da sua memória.
Dois dias após a tragédia, a atriz contou-nos como tudo aconteceu. “Já estava a dormir há horas e acordei com a minha mãe a falar. Para estar a falar só podia ser ao telefone, pensei eu! ‘Quem é que liga a estas horas?’. Perguntei à minha mãe: ‘Mas o que é que se passa?’ Aí é que a minha mãe disse que a vizinha da frente ligou a dizer que estava a haver fogo”, começa por recordar garantindo que ainda estava calma. “Fui à janela, sem nunca me aperceber de nada, nada de nada, e vi uma cordilheira de fogo a avançar por aqui a baixo”, descreve. «Assim que eu estava à janela, aparece a Polícia Municipal, de luzes acesas, e perguntou se tínhamos viaturas, eu disse que não, então disseram: ‘venham já connosco’! Fomos para os bombeiros de Almoçageme e ficámos lá até ao meio dia do dia seguinte”, conta sublinhando que não tem qualquer razão de queixa da forma como foi tratada. “Foram impecáveis, traziam-nos água, e estavam sempre a perguntar se tínhamos frio.»
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Apesar de estar em segurança, e na companhia da sua mãe, Ana Cristina chegou mesmo a sentir-se mal com a incerteza de que os seus amigos pudessem estar mal. «Chegámos lá era meia-noite e por volta das três da manhã voltei a falar com a minha vizinha», vizinha essa que se recusou sair de casa. «Quando ela me relata que está este vale aqui a arder, que o outro lado estava a arder, o que pensei foi que a Biscaia estava toda a arder. Estava cercada. E ia a minha casa e todas as outras. Pensei, a minha vizinha que está ao telefone vai morrer, vai estar tudo em cinzas e vai ser uma desgraça. Foi aí que não aguentei e fartei-me de vomitar», admite. «Ela disse-me ainda que a casa do Scott [N.R.: um vizinho americano] devia estar a arder porque via as chamas. Liguei para ele e ele não me atendia e só mais tarde é que me ligou. Estava a dormir ferrado. Quando se apercebeu do que se estava a passar, já estava tudo alagado de fogo e já não o deixaram sair. Teve que ficar aqui à entrada da Biscaia com os Bombeiros», relata a atriz que levou a equipa de reportagem da TV 7 Dias a conhecer os quatro cantos da aldeia onde vive. «Estas casas são toda em fileira, bastava ter pegado numa iam todas atrás», vai dizendo sem esconder a tristeza e desolação que sente. «Só me lembro do barulho assustador do fogo a consumir as canas. Os estalos. À noite, sem iluminação era só o laranja das chamas e o barulho. Isto parece outro planeta. O cheiro, o cheiro dentro das casas… Foi um medo desgraçado… Um valente susto! Um cenário de horror.», descreve.
“Três dias de pijama”
O medo de voltar a ter que sair de casa e a possibilidade iminente de um reacendimento, fez com que Ana Cristina estivesse sempre em alerta. “Estou há três dias de pijama, mas não quero mudar de roupa, porque não sei o que estes dias ainda nos reservam. Isto é uma constante! Ainda não tomei um duche, nem nada! Agora com o pânico tenho outros cuidados, nem desligo o telemóvel”, garante. “Não tivemos estragos nenhuns. Fechei tudo antes de me ir embora, por causa do pó, fumos ou até fagulhas para não entrarem dentro de casa. Mas desde que regressámos, dormir não dá. Estou à janela constantemente, com medo. Há noite é sempre pior, não há luz e esta é a terra do vento.”
Para a Francisca em Onde Está Elisa?, é claro que se trata de um caso de fogo posto. «Quem começa a fazer um fogo ao pé da Peninha, num local de extrema humidade, tem tudo muito bem estudado. São criminosos doentes», diz não calando a revolta que sente pela falta de condições das nossas corporações de bombeiros. “Acho que tem que haver uma palavra maior do que heróis para descrever os Bombeiros. Nós não temos bombeiros profissionais, esta malta que anda aqui são voluntários. Andam a água 24 horas por dia, se não são as populações… Um até me disse que ganhavam por hora um euro e qualquer coisa! É impressionante!”, defende Ana Cristina que tem apoiado os Bombeiros que fazem prevenção no local. «Isto é tudo área protegida, em Sintra em património mundial, mas há bestas que despejam entulho de obras aqui. Há pessoas que gostam de vir para estas zonas fazer macumbas, com uns trapos, umas panelas e com velas…», remata.
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Ao lado da atriz esteve sempre a sua mãe, Angelina, de 82 anos. “Vi um nevão de fumo muito grande. Foi ali a vizinha que me ligou para avisar que o fogo estava a chegar aqui”, conta admitindo que também ela passou mal. “Fomos com a polícia para os Bombeiros de Almoçageme. Passamos lá a noite. Não dormi nadinha, mas as condições eram espetaculares. Mas ainda bem que fui, porque se visse isto tudo a arder, nem sei. Quando lá cheguei e saí do carro dos polícias vomitei dos nervos. A Cristina também vomitou, atrás dos arbustos, e um bombeiro até foi lá ver se ela precisava de ajuda, mas era tudo sistema nervoso”, sublinha. “Estava muito nervosa com a expetativa do que ia encontrar. Quando vi isto tudo queimado, meu deus do céu, uma tristeza muito grande. É duro!”, conclui.
Textos: Eduardo César Sobral e Tânia Pereira Dias
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