O príncipe Harry corre o risco de irritar a rainha Isabel II pelas últimas declarações sobre a Commonwealth e o seu passado, além de ter quebrado uma das regras mais rígidas do protocolo real que estipula que os membros da realeza não devem interferir em questões políticas. O duque de Sussex, de 35 anos, fez estes comentários, na semana passada, quando se juntou à mulher, Meghan Markle, de 38 anos, numa videochamada a partir de Los Angeles com jovens líderes do Queen’s Commonwealth Trust. Harry e Meghan centraram a conversa na luta pela igualdade e apelaram contra a injustiça racial.

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«Muitos fizeram um trabalho incrível de reconhecer o passado e tentar consertar erros», admite Harry

«Muitos fizeram um trabalho incrível de reconhecer o passado e tentar consertar erros, mas acho que todos reconhecemos que ainda há muito a fazer”, disse Harry. «Não será fácil e, em alguns casos, não será confortável, mas deve ser feito», acrescentou o príncipe, aludindo às injustiças do passado colonial do Reino Unido. «Vamos ter de ficar desconfortáveis agora, porque é apenas através desse desconforto que chegamos ao outro lado. A igualdade é um direito humano fundamental».

Meghan frisa importância das lutas antirracistas após a morte de George Floyd

Uma opinião partilhada por Meghan, que frisou a importância as lutas antirracistas após a morte de George Floyd. «É nos momentos tranquilos que o racismo e o preconceito inconsciente se encontram e se desenvolvem», declarou a ex-atriz. Harry acrescentou que o movimento Black Lives Matter permitiu que as pessoas reconhecessem o que está «errado» no Mundo.

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