Morte da princesa Diana pesou na decisão de Harry abandonar família real
Um amigo de Harry quebrou o silêncio para defender o príncipe, que está a ser alvo de duras críticas após abandonar a família real britânica: «Ele sofreu muito com tudo o que lhe aconteceu»
Um amigo de Harry quebrou o silêncio para defender o príncipe. Nacho Figueras defende que a decisão do neto da rainha Isabel II de abandonar a família real partiu da necessidade de proteger a mulher, Meghan, e filho, Archie.
«Falei com Harry há alguns dias», contou à ABC. «Ele sofreu muito com tudo o que lhe aconteceu. Ele quer uma vida normal […] Porque quando se tem centenas de paparazzi do lado de fora da casa no Canadá à espera de uma foto do filho, isso não é muito normal»
O jogador de polo, que é amigo do irmão do príncipe William há vários anos, defendeu que o destino da mãe, que morreu num acidente de carro durante uma perseguição de paparazzi, teve um papel importante na decisão dos duques de Sussex. «Ele está a proteger a família, a mulher e o filho. Harry é filho que sofreu diretamente um ataque da imprensa, é inegável, ele não quer que isso aconteça à sua família»
Outro amigo do filho mais novo do príncipe Carlos já tinha defendido a mesma teoria. JJ Chalmers, um ex-fuzileiro naval que conheceu Harry quando este serviu nas forças armadas, disse à BBC: «Quando olhamos para a decisão dele, em primeiro lugar está a proteção da família, porque essa é a regra número um: ser pai e marido»
Harry e Meghan mantêm os títulos, mas não os podem usar
Assim que se tornou pública a decisão do príncipe Harry e Meghan Markle em abandonar a família real inglesa, multiplicaram-se as notícias em todo o Mundo a dizer que os duques de Sussex perdiam os títulos e voltavam a ser comuns mortais. Contudo não é bem assim. Os comunicados emitidos pela casa real explicam que vão é deixar é de os usar tanto pessoal como profissionalmente.
Na única declaração que deu após tornar pública a drástica decisão, Harry afirmou que ponderou durante vários meses. «Continuarei a ser o mesmo homem que leva consigo o seu país e dedica a sua vida a apoiar as causas, organizações e comunidades militares que são importantes para mim.»
Texto: Ricardina Batista; Fotos: Reuters
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