Classificado como um transtorno de ansiedade, o ataque de pânico, é um mecanismo de defesa do corpo. Segundo o psiquiatra Ricardo Castilho da Silva, do Hospital Santa Paula, em São Paulo, “é quando temos a sensação de um ‘ataque iminente’ ao nosso ser. As crises de ansiedade seriam a defesa contra um possível ataque. O pânico seria um combate à sensação de agressão iminente”, explica ao site Metrópoles.

Durante uma crise de ataque de pânico, o paciente tem várias sensações misturadas durante um curto período. De acordo com o psiquiatra, este é um momento de medo extremo para quem o sente.

De acordo com o site do Hospital da Luz, os ataques de pânico são períodos de ansiedade extrema, com manifestação de sintomas a nível físico:

– Palpitações;
– Taquicardia (aumento da frequência cardíaca);
– Diaforese (transpiração excessiva);
– Dispneia (dificuldade em respirar);
– Sensação de opressão torácica;
– Tonturas;
– Náuseas.

Estes sintomas físicos são sempre acompanhados de vivências alteradas a nível psíquico:

– Desrealização;
– Despersonalização;
– Medo de morrer;
– Medo de perder o controlo;
– Medo de não dispor de ajuda;
– Medo de enlouquecer.

Segundo a informação disponibilizada no site da unidade de saúde, todos estes sintomas surgem de forma súbita, atingindo  uma intensidade máxima em 10 a 15 minutos.

Como se tratam os ataques de pânico?

Mais de 80% das pessoas tem um prognóstico favorável quando associadas duas abordagens: a psicofarmacológica e a psicoterapia. Entre os principais medicamentos utilizados para tratar este problema destacam-se as benzodiazepinas, mas também poderão ser recomendados alguns antidepressivos.

Já a psicoterapia focam-se na modificação do pensamento negativo acerca das sensações. Segundo o Hospital da luz, isto acontece porque o pensamento, além de ser um fator desencadeante, vai fazer a manutenção dos sintomas.

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