A primavera já chegou. O que significa que os dias vão começar a ficar mais quentes. E isto traduz-se em algo que já poderá estar a sentir. Falamos de um maior desejo sexual. Prova disto é que esta estação é aquela em que se verifica uma maior frequência de relações sexuais. Algo que é explicado por Megwyn White, diretora de educação da Satisfyer e sexóloga clínica, que aponta 3 motivos para este comportamento.

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1 – Dias mais longos
A exposição à luz solar desencadeia vários efeitos que desempenham um papel central no aumento da libido. Em primeiro lugar, impacta em grande medida a produção de vitamina D, que por sua vez pode levar a um aumento dos níveis de testosterona. Especialmente para os homens, este fator “está associado a uma melhoria no humor e também no desejo sexual”, de acordo com Megwyn White. Um estudo piloto publicado em 2018 também indica que existe uma relação entre níveis baixos de vitamina D e mau desempenho sexual e sintomas depressivos. Para além disso, apanhar mais sol representa um aumento da serotonina, fator que, segundo a sexóloga, também contribui para o apetite sexual.

Exposição à luz solar desencadeia vários efeitos que desempenham um papel central no aumento da libido

2 – Atividade física
As temperaturas elevadas convidam a passar tempo fora de casa, o que resulta num aumento da atividade física ao ar livre, como corridas e caminhadas. Segundo Megwyn White, o exercício físico contribui de duas formas para a atividade sexual: “aumenta a libido ao libertar endorfinas e melhorar a auto-confiança”. E “leva mais fluxo sanguíneo para os genitais”.

3 – A depressão sazonal chegou ao fim
Os meses mais cinzentos do ano podem trazer sintomas como desânimo, irritabilidade, ansiedade e tristeza. A depressão sazonal, ou perturbação afetiva sazonal, está maioritariamente ligada ao outono e inverno. E é finalmente nesta altura que o alívio dos sintomas se começa a sentir. A diretora de educação da Satisfyer aponta que “os sintomas associados a esta perturbação também podem diminuir a libido e desejo sexual”. E acrescenta que “este estado de desânimo pode levar a uma redução da atividade física e social. O que por sua vez contribui ainda mais para a falta de apetite sexual”. A boa notícia é que “o alívio destes sintomas eleva o estado de espírito e os níveis de energia”.

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Texto: Bruno Seruca; Fotos: Shutterstock

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