Em busca de resultados físicos, energéticos ou de qualquer outro aspeto, muitos de nós acabamos por cair em mitos sobre a alimentação, espalhados pelo senso-comum ou pela própria internet. O perigo desta atitude deve-se ao aumento do consumo de comidas e bebidas que podem acabar atrapalhando o caminho até o objetivo ser alcançado. Por isso, a nutricionista Monik Cabral preparou uma lista de 5 alimentos que podem ser prejudiciais à saúde e aos resultados.

Os 5 maus alimentos que achávamos que eram bons

Peito de peru

O peito de peru é muito utilizado para a confeção de sanduíches naturais e lanches saudáveis por conter menor teor de gordura em relação aos outros alimentos. Porém, a especialista alerta que, na verdade, o alimento destaca-se como um dos vilões da saúde. “Não é nada saudável. Tem muito sódio, glicose, açúcar, nitrito e nitrato, substância cancerígena”, afirma.

Bacon

Monik alerta para a diferença entre as formas de produção de diferentes tipos de bacon. “Uma coisa é o bacon artesanal, de porco caseiro, feito sem presença dos infortúnios da industrialização. Outra coisa é o de porco alimentado a ração, que passa pelo processo industrial com nitratos e nitritos adicionados, fumo líquido, açúcar e glutamato monossódico. O que faz mal é a carne processada, que na industrialização recebe substâncias perigosas para a saúde. Faça o seu próprio bacon: compre a barriga do porco, processe-a e prepare-a”, sugere.

Água tónica

A bebida popularizou-se por ser misturada a outras – alcoólicas – sendo, inclusive, considerada menos calórica. Porém, Monik afirma que água tónica, na verdade, é um refrigerante. “O gosto amargo é explicado pela presença de uma substância chamada quinina, que pode ser prejudicial à saúde se consumida em grande quantidade. É adoçada com xarope de milho ou açúcar e possui a mesma quantidade de calorias que outros refrigerantes. A versão diet também contém adoçantes artificiais aspartame”, adverte.

Gelatina

Ao contrário do que muitos pensam, a gelatina não é uma boa opção para quem uqre perder ou manter o peso. “Quando analisamos o rótulo, observamos bastante açúcar e corantes. Nas opções diet e zero, encontramos maltodextrina, adoçantes e corantes que fazem mal à nossa saúde. Nem o colágeno da gelatina ajuda na saúde, já que em 120g de gelatina cerca de 0,76 a 2g são de colágeno e o ideal é consumir cerca de 8 a 10g da substância por dia, para que os benefícios sejam visíveis”, explica.

Peixe em conserva

Peixe é um dos alimentos mais utilizados em dietas e por aqueles que buscam uma rotina mais saudável. Porém, é necessário ter-se atenção no tipo de peixe consumido. “Quando o peixe é enlatado com água, os metais ficam depositados nele e, ao consumirmos o alimento, esses metais vão diretos ao nosso organismo”, diz. Porém, existe alternativa neste caso. O alumínio da lata é tóxico e migra para o óleo, protegendo, assim, o atum, por exemplo. Por isso, deve escorrer-se sempre todo o óleo, com auxílio de uma peneira, por exemplo. “Lembre-se: atum e sardinha sempre em óleo”, aconselha Monik Cabral.

Monik Cabral é nutricionista formada há 9 anos pela UGF (Universidade Gama Filho) no RJ e fisioterapeuta formada pela universidade Estácio de Sá desde 2004. Atuou como nutricionista de atletas profissionais (futebol) da Portuguesa-ILHA. Fez pós-graduação em nutrição funcional e desportiva (VP – Centro de Nutrição Funcional). Participou do programa 100 desculpas ao lado da atriz Maria Joana, onde dava dicas de nutrição e lançava desafios.

Atualmente faz parte do programa 6k7d de Fernanda D’ávila, sendo a nutricionista do programa, além de atender na Clínica Vog (Ilha do Governador) com médico ortomolecular e em mais dois consultórios, tanto na ilha quanto na Barra da Tijuca.

Siga a Impala no Instagram