O cheiro já invadiu as ruas das cidades. O fumo que se levanta por sobre os carrinhos também já se avista em muitos sítios. Está aberta a época das castanhas. Rica em amido, vitamina C, cobre e magnésio, pobre em gordura e com uma quantidade razoável de fibra. Mas afinal o que significa tudo isto? Será benéfico consumir castanhas? E quais são esses os benefícios? “A castanha poderá ser uma boa opção para o aumento da saciedade e controlo do apetite”, afirma a nutricionista Catarina Nunes, à MAGG. A vitamina C é antioxidante, “ajuda no sistema imunitário e na absorção de ferro”. O magnésio ajuda na «prevenção da anemia e desmineralização óssea».

As castanhas podem também ser uma grande ajuda no combate ao acne. As propriedades anti-inflamatórias e anti-bacterianas podem ajudar a reduzir a vermelhidão da pele e promovem a produção de colagénio. Diminui também o risco de depressão. Como é um fruto seco rico em minerais, ajuda a fortalecer o cérebro e a melhorar as funções intelectuais. Por último, e não menos importante, reduz o stress. A elevada quantidade de fósforo e vitamina B, ajuda a manter a saúde do sistema nervoso.

Com tantos benefícios, posso comer sem moderação?

Tantos benefícios não se traduzem num livre consumo. Há que ser regrado. Nenhum alimento em excesso faz bem. Cada 100 gramas, que equivale a 6 ou 7 castanhas, contém 185 quilocalorias. Quer isto dizer que uma unidade terá cerca de 29 calorias. Cruas, piladas (secas), assadas ou cozidas com erva-doce. A versatilidade das castanhas permite que sejam utilizadas na culinária, a acompanhar os assados e em puré, em pratos de carne e peixe, ou sopa, por exemplo.

Dicas de confeção e conservação

No que toca à confeção, a DECO alerta que antes de as assar ou cozer, se faça um pequeno corte na pele, para evitar que rebentem. As castanhas devem ser bem cozidas e mastigadas para facilitar a assimilação. Quando for ao supermercado, repare no estado da casca: a mesma deve ser brilhante. As castanhas podem ser conservadas cozinhando-as numa calda de açúcar, conhecida por marron glacé. No congelador, conservam-se com casca durante 3 meses. No frigorífico, em sacos de plástico perfurados, até 1 mês. À temperatura ambiente, em lugar fresco, seco e bem ventilado, até 1 semana.

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