Nem imagina os danos que smartphones e tablets provocam aos cérebros das crianças
Novo estudo vem alertar para os danos que smartphones e tablets provocam nos cérebros de crianças com mais de 12 meses.
Uma equipa de investigadores pediu a um grupo de pais que relatassem quanto tempo é que as crianças, com mais de 12 meses, passam por dia a olhar para o ecrã de um smartphone ou tablet. Posteriormente, as crianças foram divididas em quatro grupos. Aquelas que estavam dedicadas às novas tecnologias menos de uma hora. E ainda as de uma a duas horas, de duas a quatro e mais de quatro.
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A atividade cerebral das crianças, que participaram no estudo, foi analisada aos 12 e aos 18 meses. Foram estudadas caraterísticas como a capacidade de atenção e controlo de impulsos aos nove anos de idade. Os resultados revelaram que as crianças que estiveram mais tempo expostas aos ecrãs são as que tinham mais ondas de baixa frequência no cérebro. Bem como revelaram uma maior luta para estar alerta.
“Os resultados não devem ser considerados de forma leviana”
É explicado que os cérebros desenvolvem-se rapidamente desde o nascimento. Só que a parte relacionada com a atenção e emoções – o córtex pré-frontal – leva mais tempo a formar-se. E este desenvolvimento é interrompido devido à larga oferta de imagens de ritmo acelerado e com luzes que piscam. O que se traduz num cérebro sobrecarregado e que luta para desenvolver habilidades cognitivas. “Os resultados não devem ser consideradas de forma leviana, pois têm impacto no desenvolvimento das gerações futuras”, defende Chong Yap Seng, professor e mentor do estudo realizado em Singapura.
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Texto: Bruno Seruca; Fotos: Harrison Haines/Pexels
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