Fora da Europa o Dia Internacional da Felicidade já existe há muitos mais anos por sugestão do Butão, reino budista localizado nos Himalaias que adota como estatística oficial a Felicidade Nacional Bruta substituindo Produto Interno Bruto. Especialistas defendem que não há resposta concreta, eficaz para ser-se feliz.

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Felicidade é um empreendimento coletivo

Não que seja impossível ser feliz sozinho, mas, a felicidade é um empreendimento coletivo. Surge da necessidade de vivermos juntos, desenvolver necessidades na história evolutiva. Felicidade é encontrar coisas que estejam presentes na  vida passando muito pelas construções sociais, pelas redes que fazemos, relacionamento cultivados ao longo da vida. Se há segredos? Receitas mágicas? Não. O importante é nem ter manual de instruções, mas sim, encontrar condições que fazem sentirmo-nos felizes. Sobre redes socias, a sensação de vazio preenchido, não devem criar-se condições da felicidade tóxica. São ferramentas que facilitam a difusão da ideia de que pessoas devem ser obrigatoriamente felizes, exibir 24h por dia sinais externos de felicidade. Essa obrigação acaba por levar ao contrário. Felicidade é interior, não aparência.

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