Afinal, quantas horas deve deixar os seus filhos em frente ao ecrã?
O uso excessivo dos ecrãs aumenta o risco de desenvolvimento de obesidade, de ataques cardíacos e enfartes, bem como doenças oculares e de coluna.
Feitas as contas, entre televisões, telemóveis, tablets e computadores, uma família poder ter em casa mais de 10 ecrãs. Um painel de médicos da American Heart Association (Associação norte-americana do Coração) lançou um aviso aos pais para que limitem o contacto dos filhos com os ecrãs por um máximo de duas horas diárias. Já a Academia Americana de Pediatria alerta para o facto de por cada hora que uma criança passa em frente ao ecrã ela perde cerca de 50 minutos de interação com os pais
60% dos pais não têm controlo sobre o uso da tecnologia dos filhos
Vários estudos mostram que cerca de 60% dos pais não têm controlo sobre o uso da tecnologia dos filhos e 75% dessas crianças estão autorizadas a ter equipamentos eletrónicos no quarto. Após rever inúmeros estudos sobre o uso detrimental do ecrã na saúde, afirmam que, em média, jovens entre os oito e os 18 anos permanecem mais de sete horas por dia a olhar para ecrãs.
Por ecrãs, fala-se de ecrãs de telemóveis ou tablets, ou computadores, uma vez que o uso da televisão está a decrescer nesta faixa etária. Este uso excessivo dos ecrãs aumenta o risco de desenvolvimento de obesidade, de ataques cardíacos e enfartes, bem como doenças oculares e de coluna.
“Quando possível, todas as atividades que têm como base ecrãs devem ser reduzidas, de modo a mitigar os riscos que acarretam”, afirma a médica Tracie Barnett.
É ainda aconselhado que os próprios pais sirvam de exemplo e também eles reduzam o tempo passado em frente a um ecrã. Mais ainda, aconselha-se que todos estes aparelhos fiquem fora do quarto na hora de dormir.
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