Muito se tem falado sobre a voz rouca de Lula da Silva. Algo que esteve em destaque durante a campanha eleitoral que conduziu o político de volta à presidência do Brasil. Chegou mesmo a circular o rumor de que a rouquidão do novo presidente brasileiro estava associada ao excesso de sexo oral. Na realidade, aquilo com que lida Lula da Silva dá pelo nome de leucoplasia na laringe, uma lesão que pode evoluir para cancro.

Descubra se é verdade que excesso de sexo oral provoca rouquidão
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Lula da Silva esteve recentemente no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para se submeter a uma bateria de exames e os resultados mostraram “alterações inflamatórias decorrentes do esforço vocal e pequena área de leucoplasia na laringe”, fez saber o gabinete da presidência. E afinal, o que é esta lesão? A leucoplasia é o aparecimento de manchas ou placas brancas, especialmente nas cordas vocais, sendo que também podem aparecer na região da laringe. São lesões consideradas pré-malignas que podem evoluir para cancro. Ainda que seja algo que acontece em menos de 20% dos casos.

Leucoplasia é comum em homens com mais de 40 anos

É uma lesão que acontece após o depósito de queratina sobre o tecido das cordas vocais ou da laringe. Algo que é uma resposta das células da região devido às diversas “agressões” provocadas por fatores como tabaco, consumo de álcool ou refluxo gastroesofágico. O principal sintoma da leucoplasia é a rouquidão, que pode ser progressiva. Outros sintomas são o ardor e sensação de corpo estranho na garganta. Bem como dor ao engolir e cansaço ao falar. É uma condição que afeta sobretudo homens com mais de 40 anos que fumam ou consomem bebidas alcoólicas. O tratamento é cirúrgico, sendo que estudos realizados recentemente dão conta de que a vitamina A pode ser um bom tratamento clínico.

Em 2011, Lula da Silva teve um cancro na laringe, que levou o presidente brasileiro a ser submetido a mais de 30 sessões de quimioterapia. Os assessores do político já fizeram saber que Lula da Silva está bem e que os exames recentes mostram uma “completa remissão do tumor diagnosticado em 2011”.

Texto: Bruno Seruca

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