Preço de cabazes não alimentares aumenta 17€ desde o início da guerra na Ucrânia
O preço de um cabaz de produtos não alimentares subiu cerca de €17 desde o início da guerra na Ucrânia, o que representa um aumento de 10,65% para as famílias portuguesas, totalizando cerca de €180,24.
O preço de um cabaz de produtos não alimentares subiu cerca de €17 desde o início da guerra na Ucrânia, o que representa um aumento de 10,65% para as famílias portuguesas, totalizando cerca de €180,24, revelam cálculos realizados pelo KuantoKusta à variação de preços entre 11 de fevereiro e 11 de maio.
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Segundo o maior comparador de preços em Portugal, a guerra na Ucrânia e a inflação recorde consequente – que em Portugal atingiu os 7,2% em abril, valor mais alto em 29 anos – provocaram um impacto pesado nas carteiras dos portugueses, desde a escalada dos preços da energia, aos aumentos dos bens alimentares.
Produtos para bebés sofreram aumentos de preço médio consideráveis
A 11 de fevereiro, duas semanas antes da invasão russa, o cabaz analisado custava €163,29, e ontem, dia 11 de maio, o mesmo cabaz encarecera €16,95 para um total de €180,24. Este aumento representa uma subida de 10,65% no cabaz composto por produtos de compra recorrente como ração animal, champô, gel de banho, desodorizante, pasta de dentes, analgésicos, espuma de barbear, protetores solar e produtos de nutrição para bebés. Entre os artigos do cabaz com as maiores subidas de preço, destacam-se o gel de banho (+34,32%), a espuma de barbear (+30,14%), os analgésicos (+27,14%), a máscara para o cabelo (+27%), as lâminas de gillete para mulher (+24,34%) e o desodorizante (+20,83%).
A análise destaca ainda os produtos para bebés, que, no mesmo período, sofreram aumentos de preço médio consideráveis, nomeadamente, as malas de maternidade (+18,02%), as toalhitas e artigos para higiene (+13,66%), e os produtos de nutrição para bebés (+10,75%).
O comparador de preços e marketplace alerta também para o aumento do preço de equipamentos essenciais para as casas das famílias, como eletrodomésticos e tecnologia, que deverão pesar mais nas carteiras dos portugueses. Exaustores (+11,54%) e fornos (+11,43%) são os eletrodomésticos que registaram as maiores subidas de preços, com placas de indução (+8,59%), frigoríficos (+5,59%) e arcas (4,11%) a acompanharem o aumento generalizado de preços nos últimos 3 meses.
No que toca a tecnologia, routers e modems (+32,59%), smartphones (+10,13%), ratos para computadores (+7,17%) e discos externos, powerbanks e carregadores (+4%) registaram as maiores subidas desde o início do conflito.
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