Solteiros têm um risco maior de morrer de cancro do estômago

16 Jul 2022 | 22:45

Novo estudo vem dar a conhecer uma realidade assustadora para os solteiros, que são os que têm um maior risco de morrer de cancro do estômago.

Solteiros têm um risco maior de morrer de cancro do estômago

Há quem diga que a vida de solteiro não é nada fácil. E aqueles que acreditam nisto têm mais um motivo para reforçar a ideia. Que chega através da ciência, mais especificamente de um estudo que defende que os solteiros têm uma maior probabilidade de morrer de cancro do estômago. Por sua vez, aqueles que estão numa relação são mais propensos a receber um diagnóstico precoce da mesma doença. Algo que reforça a ideia de que o marido ou mulher protegem a outra pessoa contra a morte prematura.

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A equipa que realizou o trabalho vai mais longe e assegura que os médicos deveriam usar o fator de ser solteiro para determinar o provável tempo de vida dos pacientes. No estudo os casados tiveram o melhor prognóstico de sobrevivência ao cancro. Seguem-se os solteiros e, por fim, os separados. “As pessoas casadas tendem a ser melhores financeiramente. Elas também podem receber encorajamento emocional ”, salienta através de comunicado Aman Xu, do First Affiliated Hospital of Anhui Medical University, o mentor do estudo.

Para chegar a esta conclusão foram analisados 3.647 casos nos Estados Unidos da América em que o tumor ainda não se tinha espalhado a outros órgãos. Sendo que cada paciente recebeu o diagnóstico entre 2010 e 2015. Os casados tiveram a melhor probabilidade de sobrevivência, com uma percentagem de 72%. As mulheres, 76%, tiveram melhores resultados do que os homens, 69%. Os viúvos (51%) e as viúvas (61%) tiveram as piores probabilidades de sobrevivência. Também entre os divorciados as mulheres tiveram melhores resultados do que os homens. Realce para o facto de o cancro do estômago ser a terceira maior causa de morte, relacionada com cancro, do mundo.

Por que os homens têm uma menor probabilidade de sobrevivência do que as mulheres?

Os dados apresentados levantam uma questão: por que os homens têm uma menor probabilidade de sobrevivência? A verdade é que podem existir diferenças genéticas ou comportamentais, como dieta e estilo de vida, que não foram tidos em conta pelos autores do estudo.