Os pacientes que sofrem com a doença de Parkinson têm a sua qualidade de vida muito diminuída e, na medida que a doença agrava a sua independência fica comprometida. Os tremores impedem-nos de conseguir completar tarefas diárias como a alimentação ou a higiene pessoal. É frustrante.

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Contudo, um tratamento inovador e não invasivo está a tratar os tremores destes pacientes em apenas algumas horas e numa única sessão. Todo o tratamento é realizado numa máquina que usa ultrassons, associada a uma ressonância magnética. Esta técnica conhecida por HIFU (High Intensity Focused Ultrasound ) não exige cortes ou sedação e demora em média entre 1 a 3 horas a ser realizada, os pacientes necessitam estar em jejum e rapar o cabelo para que os ultrassons consigam transpor o crânio.

Embora este tratamento não ataque a doença de base trata um dos aspetos mais limitadores e acima de tudo, é um tratamento não invasivo e que não recorre à utilização da radiação. Os resultados têm sido muito promissores e o tratamento já tem sido posto em prática em alguns países como Espanha, Portugal, Estados Unidos, Inglaterra e Dinamarca.

Infarmed retira do mercado lote de medicamento para tratamento de Parkinson

A autoridade nacional do medicamento mandou hoje retirar do mercado um lote do medicamento Rasagilina toLife para o tratamento da doença de Parkinson por ter sido detetada uma impureza acima do limite aceitável. Por esta razão, a empresa Towa Pharmaceutical, SA irá proceder à recolha voluntária do lote n.º T002, com a validade novembro de 2024, do medicamento Rasagilina toLife, 1 mg, comprimido, com os números de registo 5664750 e 5664768, adianta o Infarmed num comunicado publicado no ‘site’. Na sequência desta situação, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde determinou “a suspensão imediata” da comercialização deste lote.

Infarmed explica como proceder

O Infarmed alerta as entidades que possuam este lote de medicamento em ‘stock’ para não o venderem, dispensarem ou administrarem, devendo proceder à sua devolução. Os doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a este lote não devem interromper o tratamento e “logo que possível, devem contactar o médico para substituir por outro lote ou um medicamento alternativo”, salienta.

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