Existem cada vez mais pessoas que optam pelas trotinetes elétricas como meio de deslocação na cidade. Outros, escolhem as bicicletas elétricas. Só que aquilo que muitos desconhecem é que estão a recorrer a um meio de transporte que dá boleia a muitos germes. Muitos mais do que aqueles que se encontram no assento de uma sanita.

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Um estudo encomendado pela Velotric dá a conhecer que objetos de uso público tendem a ser muito menos higiénicos do que o equipamento pessoal. Por exemplo, uma bicicleta elétrica tem 12 mil vezes mais bactérias do que o assento de uma sanita. E tem 800 vezes mais do que uma bicicleta elétrica pessoal. Agora, passamos para as trotinetes. Os resultados mostram que as públicas têm 700 vezes mais bactérias do que as pessoais. E 58 mil vezes mais do que no assento de uma sanita.

“Se quer expor-se a essas bactérias ou não, é outra questão”

“Como as trotinetas públicas provavelmente não são limpas com tanta frequência quanto as casas de banho e muitas vezes deixadas em locais públicos, faz sentido que possam acumular mais bactérias. Se quer expor-se a essas bactérias ou não, é outra questão”, revelam os autores do estudo através de comunicado. O estudo consistiu em testes de esfregaço de cultura de três germes e manchas em objetos de transporte público e pessoal. Cada superfície foi esfregada três vezes. Já sabe, da próxima vez que optar por um destes meios de transporte, não se esqueça do desinfetante.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: Shutterstock

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