Verdades e mitos sobre o sexo depois dos 35 anos
Secura vaginal? Orgasmo mais fácil? Ápice sexual? Saiba tudo o que precisa sobre as relações sexuais depois dos 35 anos.
Não é segredo para ninguém que com o avançar dos anos o nosso corpo sofre várias transformações. Isso acontece desde que nascemos e é um processo que só acaba quando morremos. Essas pequenas transformações têm efeitos em muitos e diferentes aspetos da nossa vida. Aqui se inclui também o sexo, ainda que este não seja um tema tão abordado como outros. Há verdades e mitos sobre o sexo depois dos 35 anos.
Uso prolongado de paracetamol aumenta risco de ataque cardíaco e derrame
“Os resultados demonstram que o uso de paracetamol aumentou a pressão arterial, um dos fatores de risco mais decisivos para ataques cardíacos e derrames”, alertou o farmacologista James Dear. (… continue a ler aqui)
Estas mudanças que o corpo vai sofrendo, mais concretamente por volta dos 30 anos, e os efeitos que causam na intimidade dos casais foi o tema de um artigo publicado pelo Huffpost. Lá são apontados coisas positivas e negativas, neste campo, que chegam com a idade. Com isso, são derrubados alguns mitos sobre o tema. Destacamos quatro:
Secura vaginal. A secura vaginal é um dos efeitos observados nas mulheres à medida que vão envelhecendo. Mas o motivo não é justificado apenas pela idade e consequente decréscimo do nível de testosterona no corpo. A secura deve-se também ao método contracetivo utilizado pela mulher, nomeadamente a pílula.
“As pílulas anticoncecionais impedem a ovulação, o que reduz a testosterona, e também aumentam uma proteína que limita a testosterona, o que significa que há uma menor quantidade dessa hormona a fluir livremente na corrente sanguínea”, explica Alyssa Dweck, professora clínica assistente do departamento de obstetrícia, ginecologia e ciência reprodutiva da Escola de Medicina do Mount Sinai, em Nova Iorque.”Por isso, sentir-se-à mais seca durante o sexo, o que pode torná-lo não tão confortável”, diz ainda.
É possível ser feliz com sexo apenas uma vez por semana. É comum associar-se o envelhecimento a uma menor frequência de relações sexuais. Mas isso não significa que as pessoas sejas mais ou menos infelizes. Um estudo recentemente publicado pela revista científica Social Psychological and Personality Science, afirma que, depois de analisar um grupo de 30 mil pessoas, que os casais relatam picos de felicidade tendo relações sexuais apenas uma vez por semana.
Trocando isto por miúdos, os especialistas, com os dados obtidos, chegaram à conclusão que fazer sexo duas vezes por semana não torna as pessoas duplamente felizes.
“Muitas mulheres na casa dos 20 ainda estão focadas na relação sexual como essencial para o orgasmo”
Atingir orgasmo é mais fácil. Um estudo norte-americano afirma que os orgasmos femininos tornam-se mais fáceis de atingir à medida que a idade avança. A explicação é bem simples: a mulher vai aprendendo a atingir o orgasmo. Isto ao contrário do que sucede com o homem, em que este processo é muito mais mecânico.
“Muitas mulheres na casa dos 20 ainda estão focadas na relação sexual como essencial para o orgasmo. Pode demorar até aos 30 e poucos anos para que perceba qual combinação de toque e processo de pensamento a conduzirá para onde quer ir”, pode ler-se no estudo da Pesquisa Nacional de Saúde Sexual e Comportamento, divulgado nos Estados Unidos, em 2010.
Nem todas as mulheres atingem o ápice sexual depois dos 30. É quase uma verdade de La Palice, mas não é uma regra a que todas as mulheres estejam sujeitas. É verdade que um grande número de mulheres atinge o seu ápice sexual por volta dos seus 30 e poucos. Prolongando-o depois até ao começo dos 40, mas nem sempre é assim.
“Muitas mulheres podem surpreender-se ao saber que a sua testosterona, a hormona do desejo, começa a diminuir no começo de seus 20 anos”, explica Leah S. Millheiser, diretora do Programa de Medicina Sexual Feminina, do centro de saúde Stanford Health Care, na Califórnia, EUA. “Mas todas as mulheres experimentam uma queda de até 50% nos seus níveis de testosterona entre os 20 e 50 anos.” Se a isto associarmos as preocupações mais comuns de uma mulher adulta aos 30 anos (trabalho e família), compreendemos que este “ápice” não é assim tão certo.
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