Um homem agrediu um enfermeiro, apanhado em flagrante num ato de profanação de cadáver. A vítima mortal tinha falecido apenas uma hora antes, com uma infeção pulmonar grave.

O jovem viúvo quis acompanhar o corpo da sua mulher até à morgue, de 28 anos, mas foi encaminhado para os serviços administrativos para preencher documentação. Resolvidas as questões burocráticas, os funcionários do hospital indicaram-lhe o caminho para a morgue.

«Quando abri a porta, vi um homem sem calças em cima da minha mulher»

«Quando abri a porta, vi um homem sem calças em cima da minha mulher. Não consegui conter-me e acabei por agredi-lo», contou. O enfermeiro, identificado como Grover Macuchapi, aproveitou a ausência de familiares para cometer o crime.

Em sua defesa, o enfermeiro apenas disse que «estava confuso»

O hospital e as autoridades policiais acreditam que não se tratou de um incidente único e que a prática sexual com cadáveres faria parte da «rotina do enfermeiro». A polícia deteve o funcionário.

O caso aconteceu na cidade de La Paz, na Bolívia, e foi amplamente noticiado pelos meios de comunicação, não só pelo ato em si, mas também devido a uma lacuna na lei boliviana que não prevê punição para crimes de necrofilia.

Enfermeiro vai responder por um crime de «indecência pública»

O enfermeiro vai assim responder por um crime de «indecência pública». Em sua defesa, Grover Macuchapi apenas disse que «estava confuso». «Parecia um sonho. Eu estava em transe e não me lembro de nada. Só me lembro de o homem estar a bater-me. É a primeira vez que me sinto assim confuso.»

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