António Costa alerta que “pandemia não acabou” e pede responsabilidade individual

O primeiro-ministro alertou que a “pandemia não acabou”, apesar da nova fase do plano de desconfinamento hoje anunciada, e apelou à responsabilidade individual dos portugueses.

António Costa alerta que

O primeiro-ministro alertou que a “pandemia não acabou”, apesar da nova fase do plano de desconfinamento hoje anunciada, e apelou à responsabilidade individual dos portugueses para prevenir os contágios pelo coronavírus SARS-CoV-2.

“Passamos a uma fase que, desaparecendo a generalidade das limitações impostas pela lei, assenta essencialmente na responsabilidade individual de cada um de nós. Não podemos esquecer que a pandemia não acabou e que, podendo considerá-la controlada a partir do momento em que tenhamos 85% da população vacinada, o risco permanece”, referiu António Costa.

Em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, o primeiro-ministro recordou que o “risco existe” porque, além de as vacinas não assegurarem 100% de imunidade, as crianças com menos de 12 anos não estão vacinadas e uma “faixa muito pequena” de pessoas recusa ser imunizada contra a covid-19.

“Convém termos presente que, apesar de estarmos no início do outono ainda solarengo, vamos ter pela frente um período de invernia”, altura de maior risco de infeções respiratórias e de doenças como a gripe, salientou. Perante isso, António Costa defendeu que “todos devem continuar a assumir o dever individual de prevenir e combater esta pandemia”, o que pressupõe o uso da máscara sempre que for obrigatório e recomendável, mantendo também a prática de higienização das mãos e do distanciamento físico.

“As decisões que hoje tomámos são, essencialmente, a confirmação do que no dia 29 de julho antecipamos que poderíamos realizar se o processo de vacinação corresse da forma como estava previsto”, assegurou o primeiro-ministro, que avançou que Portugal deve atingir os 85% da população com a vacinação completa na próxima semana.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.938 pessoas e foram contabilizados 1.064.876 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

 

 

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