Concerto solidário “Juntos por Todos” hoje no palco em Lisboa
O concerto “Juntos por Todos”, em solidariedade com as vítimas dos fogos florestais, realiza-se hoje no Meo Arena, em Lisboa, estando prevista a atuação de mais de 25 artistas, entre eles, Sérgio Godinho, Rui Veloso e Camané.
O concerto “Juntos por Todos“, em solidariedade com as vítimas dos fogos florestais, realiza-se hoje no Meo Arena, em Lisboa, estando prevista a atuação de mais de 25 artistas, entre eles, Sérgio Godinho, Rui Veloso e Camané.
O concerto, já esgotado, tem como objetivo a “angariação de receitas para reforço da ajuda às populações afetadas pela que é já considerada uma das maiores tragédias na história do nosso país”, referindo-se ao incêndio que deflagrou no passado dia 17 no concelho de Pedrógão Grande, no centro do país.
Carlos do Carmo, Salvador Sobral, Luísa Sobral, AGIR, Ana Moura, Carminho, Pedro Abrunhosa, Gisela João, Amor Electro, Aurea, D.A.M.A, David Fonseca, Diogo Piçarra, Hélder Moutinho, João Gil, Jorge Palma, Luís Represas, Matias Damásio, Miguel Araújo, Paulo Gonzo, Raquel Tavares e Rita Redshoes, são outros dos nomes que sobem hoje ao palco do Meo Arena.
A ideia do espetáculo partiu do promotor Vasco Sacramento, que no passado dia 18 anunciou na rede social Facebook a intenção de fazer um concerto solidário, sensibilizado com as vítimas do incêndio.
Solidariedade, convidados e transmissão
O evento, ao qual assiste o Presidente da República, conta com o alto comissariado da Fundação Calouste Gulbenkian, e em comunicado, a organização agradece “comovidamente as centenas de outras ofertas espontâneas de participação de músicos e artistas no concerto”, mas refere que “infelizmente é impossível acolher todos, sendo que o evento a todos pertence, independentemente dos que subirem ao palco”.
O espetáculo vai ser transmitido pela RTP, SIC, TVI e por “todas as rádios portuguesas”, sendo a receita entregue à União das Misericórdias Portuguesas.
Os incêndios que deflagraram na região Centro, há mais de uma semana, provocaram 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foram dados como extintos no sábado.
Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.
A área destruída por estes incêndios – iniciados em Pedrógão Grande, no distrito de Leira, e em Góis, no distrito de Coimbra – corresponde a praticamente um terço da área ardida em Portugal em 2016, que totalizou 154.944 hectares, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna divulgado pelo Governo em março.
Das vítimas do incêndio que começou em Pedrógão Grande, pelo menos 47 morreram na Estrada Nacional 236.1, entre Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, concelhos também atingidos pelas chamas.
O fogo chegou ainda aos distritos de Castelo Branco, através da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.
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