O cofinamento e o isolamento social provocaram em alguns pais mais sintomas de burnout (síndrome de exaustão emocional). Noutros, porém, a fase foi uma oportunidade para aumentar a qualidade da relação com os filhos. As conclusões deste um estudo das universidades de Coimbra e do Porto são ainda preliminares, mas permitem concluir que a pandemia da covid-19 teve impactos distintos na qualidade da parentalidade para todas as mães e pais.

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Confinamento teve impacto diferente para pais e mães

A pandemia e o confinamento «não tiveram o mesmo impacto» nas «relações com os filhos para todos os pais», lê-se em nota enviada pela Universidade de Coimbra à comunicação social. Quase «um terço das mães» e «um quinto dos pais» que participaram neste estudo dizem ter sofrido, ao longo do isolamento, aumento dos sintomas de burnout parental, negativo nos comportamentos tidos em relação aos filhos. Alguns admitem terem dado aos «palmadas» e terem-lhes dito «coisas de que depois se arrependeram».

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Apenas uma fração dos inquiridos conseguiu reduzir o burnout parental

Dizem também, por exemplo, que não deram atenção ou prestaram cuidados necessários, que agora admitem que o deviam tê-lo feito. Para 27% das mães e 19% dos pais, esta fase permitiu, porém, reduzir o burnout parental e melhorar a qualidade da relação com os fihos. São estas as conclusões preliminares do estudo das universidades de Coimbra (UC) e do Porto (UP), elaborado no âmbito de um projeto internacional integrado num consórcio de 40 países. Em Portugal, 488 pais (19%) e mães (81%) que responderam a um questionário online.

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