Covid-19: Austrália anuncia fim de confinamentos em várias regiões
Autoridades de várias regiões australianas anunciaram o fim de alguns confinamentos localizados, depois de considerarem que conseguiram travar os contágios de covid-19.
Autoridades de várias regiões australianas anunciaram o fim de alguns confinamentos localizados, depois de considerarem que conseguiram travar os contágios de covid-19.
O chefe do governo do Território do Norte, Michael Gunner, disse que a medida chegou ao fim na capital regional de Darwin, e em cidades próximas, além da remota cidade de Alice Springs.
A governadora do estado de Queensland (nordeste), Annastacia Palaszczuk, disse que a ordem será prolongada por mais um dia em Brisbane, a capital do estado, e em Moreton Bay.
As autoridades sanitárias de Queensland anunciaram que detetaram três novos casos de covid-19, enquanto que no vizinho estado de Nova Gales do Sul (sudeste), cuja capital, Sydney, se encontra bloqueada até 09 de julho, foram comunicados 31 novos casos, enquanto no estado da Austrália do Sul (centro-sul) foram diagnosticados dois.
O surto de Sydney, ligado principalmente à variante Delta, é o mais preocupante, com mais de 230 casos desde que foi detetado, em meados de junho. O número de casos diários continua a mostrar uma tendência ascendente.
O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, anunciou hoje estar a finalizar um novo plano para a saída da pandemia, centrado na supressão da transmissão comunitária do vírus através da campanha de vacinação.
Desde o início da pandemia, a Austrália acumulou mais de 30.600 infeções de covid-19, incluindo 910 mortes, e vacinou com pelo menos uma dose mais de 7,8 milhões de pessoas dos 25 milhões de habitantes do país, um ritmo lento como esperado pelas autoridades.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.949.567 mortos no mundo, resultantes de mais de 182,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.101 pessoas e foram confirmados 882.006 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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