O boletim epidemiológico da covid-19 apresentado nesta sexta-feira, 21 de janeiro, pela Direção-Geral da Saúde revela que nas últimas 24 horas houve mais 58.530 pessoas infetadas em Portugal (passando o número de infeções desde o início da pandemia para 2.118.125). O números de mortos ontem registado em face do vírus SARS-CoV-2 relatado pela DGS é de 49 (elevando o total de óbitos para 19.496).

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Recuperaram no País, ontem, 20.156 pessoas, o que nos coloca nos 422.893 casos ativos de infeção pelo novo coronavírus, mais 38.325 do que nas 24 horas anteriores. Em enfermaria geral estão hoje 2.044 pacientes (mais 4) e 162 (mais 10) com necessidade de cuidados intensivos. A incidência nacional situava-se ontem em 4.731,3 casos de infeção por cada 100 mil habitantes e o índice de transmissibilidade (Rt) era de 1,10.

Casos de covid-19 por ARS

Norte: 24.930 infeções e 14 mortes;
Centro: 8.719 infeções e 9 mortes;
Lisboa e VT: 17.673 infeções e 19 mortes;
Alentejo: 2.011 infeções e 1 morte;
Algarve: 2.199 infeções e 1 morte;
Açores: 1.108 infeções e 0 mortes;
Madeira: 1.890 infeções e 5 mortes.

Dois anos de pandemia

Decorridos dois anos desde que o novo coronavírus se alastrou por todo o mundo e deixou vários países em confinamento, estamos agora numa fase em que o número de casos é exponencial. Portugal tem batido sucessivamente recordes de infeções, mas o número de casos graves, internamentos e mortes não tem correspondência com o de infetados, sugerindo que a Ómicron – variante que atinge larga maioria da população infetada no País – e a vacinação em massa contribuíram de forma aparentemente decisiva para que o panorama atual seja bem menos preocupante do que aquele que o enfrentávamos há precisamente um ano, altura em que se se registavam mais de 300 mortes diárias. Independentemente de o avanço científico estar a contribuir para atenuar o risco de doença grave, Marta Temido, ministra da Saúde, não duvida de que dificilmente voltaremos à “normalidade tal e qual a vivíamos“.

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