Bombeiros que transportem doentes abrangidos pela dose de reforço da covid-19
A dose de reforço da vacina contra a covid-19 vai ser dada também aos bombeiros envolvidos no transporte de doentes, segundo a norma atualizada pela Direção Geral da Saúde.
A dose de reforço da vacina contra a covid-19 vai ser dada também aos bombeiros envolvidos no transporte de doentes, segundo a norma atualizada pela Direção Geral da Saúde. De acordo com a norma, a prioridade na dose de reforço vai para os residentes e utentes de lares e da rede de cuidados continuados, seguindo-se as pessoas com 80 ou mais anos, as pessoas com 65 ou mais anos, os profissionais de saúde envolvidos na prestação direta de cuidados, os profissionais dos lares e unidades da rede de cuidados continuados integrados que prestem cuidados de saúde e os bombeiros envolvidos no transporte de doentes.
A norma indica também que os serviços ou entidades que empregam os profissionais de saúde envolvidos na prestação direta de cuidados de saúde e os bombeiros envolvidos no transporte de doentes devem identificar os profissionais a vacinar e garantir a convocatória e o ato vacinal nos pontos de vacinação.
Profissionais podem deslocar-se à “Casa Aberta”
Os outros profissionais de saúde envolvidos na prestação direta de cuidados podem dirigir-se aos pontos de vacinação existentes, sem necessidade de agendamento e usando a modalidade “Casa Aberta”, apresentando a célula profissional ou declaração da entidade patronal. “A priorização e a vacinação destes profissionais é realizada em pontos de vacinação, nos termos da presente norma, definidos para o efeito pelos respetivos serviços ou entidades, e sempre que possível, através dos Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho / Saúde Ocupacional”, acrescenta.
A DGS indica igualmente que se o esquema vacinal primário tiver sido realizado com uma vacina de mRNA, a dose de reforço deve ser da mesma marca. Acrescenta que a vacinação das pessoas elegíveis para a dose de reforço deve ser realizada sempre com as vacinas da Pfizer (Comirnaty) ou Moderna (Spikevax), com um intervalo de, pelo menos, seis meses após a conclusão do esquema vacinal primário, independentemente da vacina inicialmente utilizada.
A norma refere ainda que “devem ser consideradas estratégias para a rentabilização dos frascos multidose com o objetivo da prevenção do desperdício de doses em cada sessão vacinal”. Segundo a DGS, na segunda-feira, dia em que abriu a modalidade `Casa Aberta´ para as pessoas com 80 ou mais anos, receberam a dose de reforço 33.600 idosos.
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