Covid-19: Brasil com 323 mortos e 11.946 infetados em 24 horas
O Brasil registou 323 mortos e 11.946 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 146.675 óbitos e 4.927.235 casos desde o início da pandemia.
O Brasil registou 323 mortos e 11.946 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 146.675 óbitos e 4.927.235 casos confirmados desde o início da pandemia, informou hoje o executivo.
De acordo com o Ministério da Saúde, os dados de hoje não contêm informações sobre o estado de Roraima, que não enviou qualquer informação ao Governo Federal, por ser feriado local na região.
Ainda segundo a tutela da Saúde, os estados de Rio Grande do Norte e Acre não contabilizaram qualquer óbito nas últimas 24 horas.
No boletim epidemiológico de hoje, as autoridades brasileiras indicaram que investigam a eventual relação de 2.540 mortes com a covid-19, doença que apresenta uma taxa de letalidade de 3% no país.
No Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, 4.295.302 pessoas diagnosticadas com a doença já recuperaram, enquanto que 485.258 pacientes infetados estão sob acompanhamento médico.
Geograficamente, os estados que concentram o maior número de casos confirmados são São Paulo (1.004.579), Bahia (316.005), Minas Gerais (308.466) e Rio de Janeiro (273.338).
Já as unidades federativas com mais mortes são São Paulo (36.220), seguido pelo Rio de Janeiro (18.780), Ceará (9.056) e Pernambuco (8.340).
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) inaugurou hoje a fase de testes para verificar se a vacina BCG (bacilo Calmette–Guérin), geralmente utilizada contra a tuberculose, pode contribuir para a prevenção da covid-19.
Segundo o Governo brasileiro, serão vacinados cerca de mil profissionais de Saúde e será investido um milhão de reais (150 mil euros) em recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para o estudo em causa.
“A investigação sobre a eficácia da BCG no combate ao coronavírus partiu de uma hipótese baseada em dados que mostram que países que mantém o uso da vacina apresentaram menor incidência de covid-19 em comparação com países que suspenderam o uso da BCG universal como, por exemplo, os Estados Unidos, Espanha e Itália”, indicou o executivo em comunicado.
Contudo, os investigadores salientaram que a vacina BCG não substituirá uma eventual imunização específica contra o novo coronavírus.
“Essa vacina pode aumentar a imunidade, mas não vai substituir a vacina contra a covid-19”, afirmou a coordenadora do estudo, Fernanda Mello.
O Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marcos Pontes, acompanhou o início dos ensaios clínicos e afirmou que, com esta nova investigação, o país sul-americano pode começar a pensar em outras pandemias que poderão afetar futuramente o Brasil.
“Quão preparado nós estamos para as próximas pandemias que virão? É por isso que me sinto muito bem dentro das nossas universidades, principalmente como essa (UFRJ), que produz tanta ciência para o país. (…) Nós estamos com 15 protocolos de vacinas sendo desenvolvidos por cientistas aqui no Brasil, além do exterior. Nós somos um país capaz de produzir vacinas”, declarou o governante.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e trinta mil mortos e mais de 35,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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