Covid-19: Cerca de 550 mil abrangidos pela redução do intervalo entre doses da AstraZeneca
Cerca de 550 mil pessoas foram abrangidas pela redução de 12 para oito semanas do período entre doses da vacina da AstraZeneca, revelou o coordenador do plano de vacinação contra a covid-19.
Cerca de 550 mil pessoas foram abrangidas pela redução de 12 para oito semanas do período entre doses da vacina da AstraZeneca, revelou o coordenador do plano de vacinação contra a covid-19.
Henrique Gouveia e Melo, que falava aos deputados da Comissão Parlamentar de Saúde, disse ainda que, no total, foram mais de um milhão as pessoas que receberam a vacina da AstraZeneca e que, das 550 mil que encurtaram o intervalo entre doses, apenas cerca de 72.000 não receberam a segunda dose, porque ainda não completaram as oito semanas ou, entretanto, tiveram covid-19.
Questionado pelos deputados sobre a vacinação nas férias e a possibilidade de se poder receber a segunda dose em lugar diferente, Gouveia e Melo considerou impossível concentrar uma percentagem tão elevada de pessoas para a segunda dose, por exemplo, no Algarve.
“O intervalo entre doses é de um mês. Acredito que os portugueses conseguem flexibilizar os agendamentos para garantir que conseguem receber as duas doses no local de residência, evitando problemas”, afirmou.
O responsável considerou ainda que alterar a situação “tornaria o processo impossível de controlar” e que “a infraestrutura para manter processo de vacinação sofreria muito”.
Segundo o último relatório semanal da Direção-Geral da Saúde, quase metade da população portuguesa (mais de 4,8 milhões de pessoas) já tem a vacinação completa contra a covid-19.
O documento especifica que 47% dos portugueses já completaram a vacinação e cerca de 64% – mais de 6,5 milhões de pessoas — receberam pelo menos uma dose da vacina.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.248 pessoas e foram registados 943.244 casos de infeção, segundo a DGS.
A covid-19 é uma doença respiratória provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
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