Covid-19: Circuito fechado e quarentena para funcionários do aeroporto de Macau
O pessoal responsável em Macau pelo tratamento de voos de fora da China continental vai ter de trabalhar em circuito fechado durante 14 dias e de cumprir uma quarentena de sete dias num hotel, anunciaram hoje as autoridades.
O pessoal responsável em Macau pelo tratamento de voos de fora da China continental vai ter de trabalhar em circuito fechado durante 14 dias e de cumprir uma quarentena de sete dias num hotel, anunciaram hoje as autoridades.
Esta medida tem como objetivo a diminuição dos riscos de propagação da covid-19 num território que a última vez que diagnosticou qualquer caso de covid-19 fora das quarentenas nos hotéis foi em setembro de 2021, registou apenas 79 casos de covid-19, segue a política de zero casos de covid-19, impõe quarentenas de regresso que podem chegar a 35 dias dentro de um quarto de hotel e não permite sequer a entrada a quem teve covid-19 nos últimos dois meses.
Em comunicado, o Aeroporto Internacional de Macau detalhou que “as medidas de gestão em circuito fechado funcionarão com o modo de serviço centralizado de circuito fechado “’14+7+7′”. “O pessoal relevante estará de serviço durante 14 dias e permanecerá no alojamento em circuito fechado para gestão em circuito fechado até ao fim do serviço, será providenciada uma transferência em circuito fechado para o hotel de quarentena durante 7 dias de observação médica centralizada, seguida de 7 dias de observação sanitária isolada em casa”.
Durante este período, os funcionários terão de realizar vários testes PCR. A medida entra em vigor a partir das 00:00 do dia 29 de janeiro de 2022. No final do ano passado as autoridades já tinham reservado um hotel especial para quarentenas para todos os que chegassem de zonas consideradas de alto risco.
A covid-19 provocou 5.614.118 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse. A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.
MIM // VM
By Impala News / Lusa
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