Costa diz que instalar aplicação ‘Stayaway Covid’ é um “dever cívico”
O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje que instalar a aplicação ‘Stayaway Covid’, que permite rastrear contactos de infeção, é um “dever cívico” para travar a pandemia.
O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje que instalar nos telemóveis a aplicação ‘Stayaway Covid’, que permite rastrear contactos de infeção, é um “dever cívico” para travar a pandemia enquanto não existir uma vacina.
“Entendam que é um dever cívico descarregar esta aplicação e sinalizarem se vierem a ser diagnosticados como testando positivo”, afirmou António Costa no lançamento desta iniciativa, no Porto, numa cerimónia que contou com a presença da ministra da Saúde, Marta Temido.
A ‘Stayaway covid’ é uma aplicação móvel voluntária que, através da proximidade física entre ‘smartphones’, permite rastrear de forma rápida e anónima as redes de contágio por covid-19, informando os utilizadores que estiveram, nos últimos 14 dias, no mesmo espaço de alguém infetado com o novo coronavírus.
“Por favor descarreguem a aplicação, não tenham receio”, pediu o primeiro-ministro.
Num momento em que recomeçam as aulas, reabrem os tribunais, as pessoas regressam de férias e aos seus locais de trabalho, fazendo com que hajam mais concentrações e deslocações de metro ou autocarro, o chefe do Governo afirmou que a ‘Stayaway covid’ é “muito importante” para travar os contágios.
A única forma de garantir que a pandemia da covid-19 não se descontrole e que o país não volta a passar pelo mesmo do que nos meses de março e abril depende “unicamente dos cidadãos”, lembrou, acrescentando que a aplicação não garante a cura, mas garante a interrupção das cadeias de transmissão.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 847.071 mortos e infetou mais de 25,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.822 pessoas das 58.012 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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