Creches e amas devem reduzir crianças por sala mas sem comprometer atividades
As creches e amas devem reduzir o número de crianças por sala para maximizar o distanciamento entre elas, mas sem comprometer o normal funcionamento das atividades, segundo a DGS.
As creches e as amas devem reduzir o número de crianças por sala para maximizar o distanciamento entre elas, mas sem comprometer o normal funcionamento das atividades lúdico-pedagógicas, segundo uma orientação da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje publicada.
Para evitar o cruzamento entre pessoas, a orientação estabelece também a definição de horários de entrada e de saída desfasados e a definição de circuitos de entrada e saída da sala de atividades para cada grupo.
Estas são algumas das medidas de prevenção e controlo a adotar em creches, creches familiares e amas, em contexto de pandemia de covid-19, que constam da orientação.
A DGS refere que a orientação foi discutida com os parceiros do setor.
Antes da abertura prevista para 18 de maio, todos os espaços devem ativar e atualizar os seus planos de contingência, os quais devem contemplar os procedimentos a adotar perante um caso suspeito de covid-19 e a definição de uma área de isolamento.
Segundo a orientação, “os responsáveis pelas creches, creches familiares e amas devem garantir uma redução do número de crianças por sala de forma a que seja maximizado o distanciamento entre as mesmas, sem comprometer o normal funcionamento das atividades lúdico-pedagógicas”.
Quando as crianças estão em mesas, berços ou espreguiçadeiras, deve ser maximizado o distanciamento físico entre elas.
“As crianças e funcionários devem ser organizados em salas fixas, sendo que a cada funcionário deve corresponder apenas um grupo, e os espaços devem ser definidos de acordo com a divisão, para que não haja contacto entre pessoas de grupos diferentes”, refere o documento.
No caso de existirem espaços que não estão a ser utilizados devido à suspensão de atividades ou pelo encerramento de respostas sociais, a DGS refere que “poderá ser equacionada a expansão da creche para esses espaços”.
Nas salas em que as crianças se sentam ou deitam no chão, o calçado deve ser deixado à entrada, podendo ser solicitado aos encarregados de educação que levem calçado extra (de uso exclusivo na creche), uma recomendação que também se aplica aos funcionários do espaço.
Entre outras medidas, os funcionários devem pedir aos encarregados de educação que não deixem as crianças levar brinquedos ou outros objetos não necessários de casa para a creche e garantir a lavagem regular dos brinquedos.
“Garantindo que a segurança das crianças não fica comprometida, as portas e/ou janelas das salas devem ser mantidas abertas, para promover a circulação do ar”, pede a DGS.
Na hora da sesta, deve existir um colchão para cada criança e garantir que usa sempre o mesmo, separando os colchões uns dos outros e mantendo a posição dos pés e das cabeças alternadas.
No período de refeições, a deslocação para a sala deve ser faseada para diminuir o cruzamento de crianças e os lugares devem estar marcados.
Entre outras medidas, a orientação estabelece que todos os funcionários devem usar máscara cirúrgica de forma adequada e que deve ser feita a higienização do espaço conforme as recomendações da DGS.
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