Covid-19: Itália regista 853 mortes num dia, o pior número desde março
A Itália registou 853 mortes atribuídas a covid-19 nas últimas 24 horas, um número só superado no final de março, nos piores momentos da primeira vaga da pandemia durante a primavera.
A Itália registou 853 mortes atribuídas a covid-19 nas últimas 24 horas, um número só superado no final de março, nos piores momentos da primeira vaga da pandemia durante a primavera, anunciou o Ministério da saúde.
O número de óbitos subiu 122 desde segunda-feira, dia em que o país registou 630 e ultrapassou a barreira das 50.000 mortes.
Segundo os dados do Ministério da Saúde italiana, 23.232 novas infeções foram registas nas últimas 24 horas, indicando que a curva está a diminuir.
Com as 853 mortes, o total de óbitos subiu para 51.306 e quanto às infeções, o total de casos até agora é de 1.455.022.
O chefe do Departamento de Prevenção do Ministério da Saúde, Gianni Rezza, reconheceu que o número de mortos é “uma má notícia”, em conferência de imprensa.
Atualmente, há 34.577 pacientes internados e 3.816 em Unidades de Cuidados Intensivos.
A Lombardia continua a ser a região com mais novos casos diários, quase 5.000 no último dia, seguida pela Lácio e Toscana, cada uma com mais de 2.500 novos casos.
O Governo italiano, que está a decidir quais as medidas a adotar para o período de Natal, está sob pressão do setor das estâncias de esqui, que querem abrir, mas os especialistas voltaram hoje a desaconselhar.
“Ninguém subestima o impacto (económico) de um encerramento de atividades de esqui, porém os números atuais não tornam compatível uma hipótese de reabertura porque significaria expor todo o país a uma subida da curva epidémica e ter uma concertação europeia é absolutamente fundamental”, apontou Franco Locatelli, presidente do Conselho Superior de Saúde, em conferência de imprensa.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 1.397.322 mortos resultantes de mais de 59,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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