Joshua Kimmich aceita ser vacinado contra a covid-19
O futebolista do Bayern de Munique Joshua Kimmich deixou de ter receios sobre as vacinas contra a covid-19 e garante que aceita ser imunizado, enquanto recupera da infeção pelo novo coronavírus.
O futebolista do Bayern de Munique Joshua Kimmich deixou de ter receios sobre as vacinas contra a covid-19 e garante que aceita ser imunizado, enquanto recupera da infeção pelo novo coronavírus. “Para mim era difícil fazer frente aos meus medos e receios, por isso estive tantas vezes indeciso”, disse o médio, em declarações avançadas pela televisão pública alemã ZDF.
Jogador ausente até 2022
Na sexta-feira, o treinador do Bayern Munique, Julian Nagelsmann, adiantou que Kimmich vai parar até janeiro “por precaução”, após ter sido infetado com o novo coronavírus, mas a doença não deve causar danos a longo prozo. O médio Joshua Kimmich, que testou positivo ao novo coronavírus no final de novembro, terminou a quarentena esta semana, mas não jogará novamente até 2022, pois ainda sofre com a infeção.
Segundo o treinador Julian Nagelsmann, o internacional alemão sofre de “infiltrados pulmonares”, lesão que pode “causar dificuldades respiratórias”. “Não estou preocupado, porque essas infiltrações não são nada dramáticas”, disse Julian Nagelsmann, adiantando que a pausa até janeiro de 2022 é apenas por “medida de precaução” e que, a longo prazo, “não são esperadas sequelas”.
Onda de contestação por Kimmich não querer ser vacinado
O facto de Joshua Kimmich ter optado por não receber a vacina da covid-19 gerou uma onda de contestação e mal-entendidos na Alemanha e levou mesmo o ministro do Interior, Horst Seehofer, a pedir ao jogador para ser vacinado. O treinador Julian Nagelsmann saiu em defesa do seu jogador e recordou que “não há obrigação de vacinação”, mas admitiu que “teria sido preferível que as últimas semanas tivessem disso diferentes”.
A Alemanha está a ser atingida por uma nova onda de contaminações e, para lidar com isso, o novo chanceler social-democrata Olaf Scholz irá pedir ao parlamento que vote a obrigação de vacinação.
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