Lisboa e Vale do Tejo é a região com maior risco de transmissão

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a que apresenta o risco de transmissibilidade mais elevado do país, mas “com tendência decrescente”. disse hoje a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

Lisboa e Vale do Tejo é a região com maior risco de transmissão

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a que apresenta o risco de transmissibilidade mais elevado do país, mas “com tendência decrescente”. disse hoje a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

“Há de facto ligeiras assimetrias. Neste momento, a região de Lisboa e Vale do Tejo é aquela que tem um RT um bocadinho mais elevado do que as outras, mas com tendência decrescente”, disse Graça Freitas na conferência de imprensa diária sobre a evolução da pandemia de covid-19 em Portugal.

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A diretora-geral da Saúde explicou que o RT é “calculado com muita frequência e diz respeito sempre aos dados disponíveis para cinco dias anteriores e, portanto, há sempre ajustes conforme os boletins vão saindo e são feitos à data”.

O último boletim indica que o RT está a diminuir na região de Lisboa e Vale do Tejo, bem como nas outras regiões do país, observou.

Na conferência de imprensa, o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, disse ainda “ser cedo” para fazer o balanço da primeira semana de desconfinamento, mas acredita que será positivo.

“Com a devida serenidade e com a devia tranquilidade chegará o tempo desses balanços com certeza”, mas, afirmou, “mais uma vez sentimos que há uma consciência social, uma consciência cívica grande e, portanto, também obviamente na decorrência desse facto também estamos expectantes que esse balanço possa vir a ser um balanço positivo”, declarou o governante.

Questionado sobre a capacidade do Serviço Nacional de Saúde, afirmou que, “como tem sido bem evidenciado”, tem sido capaz de responder às necessidades.

“Mantemos um nível de expansibilidade que nos permite também olhar para o futuro com confiança relativamente a essa capacidade de o Serviço Nacional de Saúde poder responder, quer em termos de assistência covid, quer também agora na reprogramação de assistência não covid”, declarou, bem como nos números de cuidados intensivos.

António Lacerda Sales afirmou que “tudo aponta para que o Serviço Nacional de Saúde possa também neste futuro próximo vir a responder de uma forma satisfatória, aliás como tem acontecido, àquilo que são as necessidades do momento”.

Portugal contabiliza 1.144 mortos associados à covid-19 em 27.679 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia. Relativamente ao dia anterior, há mais nove mortos (+0,8%) e mais 98 casos de infeção (+0,4%)

Das pessoas infetadas, 805 estão hospitalizadas, das quais 112 em unidades de cuidados intensivos, e o número de casos recuperados é de 2.549

Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.

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