Covid-19: Mais de 13,7 milhões de certificados digitais emitidos em Portugal

Mais de 13,7 milhões de certificados digitais foram emitidos em Portugal, a grande maioria a atestar a vacinação contra a covid-19, avançaram os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Covid-19: Mais de 13,7 milhões de certificados digitais emitidos em Portugal

Mais de 13,7 milhões de certificados digitais foram emitidos em Portugal, a grande maioria a atestar a vacinação contra a covid-19, avançaram os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde. “Em Portugal foram já emitidos cerca de 13.750.000 certificados, dos quais cerca de 450.000 são certificados de recuperação [da infeção], 1.200.000 são certificados de testagem com resultado negativo e aproximadamente 12.100.000 correspondem a certificados de vacinação”, adiantaram os SPMS à Lusa. A mesma fonte referiu ainda que foram também disponibilizados cerca de 600.000 certificados digitais incluindo já a dose de reforço da imunização contra o vírus SARS-CoV-2.

Segundo o Ministério da Saúde, a informação sobre a dose de reforço só está disponível no certificado 14 dias após a sua administração, razão pela qual só após este período deverá ser solicitado o documento atualizado através da aplicação móvel SNS 24 ou do portal do SNS 24.

Estes certificados começaram a ser emitidos em Portugal em 16 de junho de 2021 e entraram em vigor em toda a União Europeia em 01 de julho, com o objetivo de facilitar a livre circulação dos cidadãos nos Estados-membros de forma segura durante a pandemia. O documento é obrigatório para entrar em restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local, espetáculos culturais, eventos com lugares marcados e ginásios.

A covid-19 provocou 5.494.101 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse. Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.161 pessoas e foram contabilizados 1.693.398 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China. Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

 

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