Realizados mais de 22 milhões de testes em Portugal desde o início da pandemia

Portugal ultrapassou na segunda-feira os 22 milhões de testes de despiste do coronavírus desde o início da pandemia, 642 mil dos quais realizados na primeira semana deste mês, anunciou hoje a `task force´ que coordena o processo.

Realizados mais de 22 milhões de testes em Portugal desde o início da pandemia

Portugal ultrapassou na segunda-feira os 22 milhões de testes de despiste do coronavírus desde o início da pandemia, 642 mil dos quais realizados na primeira semana deste mês, anunciou hoje a `task force´ que coordena o processo. Em comunicado, o grupo de trabalho da estratégia de testagem para o coronavírus SARS-CoV-2 adiantou que, até segunda-feira, foram realizados um total de 22.042.987 milhões de testes, não incluindo os autotestes.

Destes mais de 22 milhões, 15,3 milhões foram testes PCR e 6,7 milhões testes rápidos de antigénio (TRAg), adiantou ainda a `task force´ liderada por Fernando Almeida, presidente do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). Segundo a mesma fonte, mais de 642 mil testes foram realizados entre 1 e 6 de dezembro, dos quais 416 mil (65%) foram TRAg de uso profissional, tendo Portugal ultrapassado em cinco dias — 30 de novembro e 02, 03, 04 e 06 de dezembro – uma testagem diária superior a 100 mil despistes do vírus.

812 farmácias realizam testagem comparticipada pelo SNS

A partir de 19 de novembro os TRAg de uso profissional efetuados nos laboratórios e farmácias que aderiam ao regime excecional de comparticipação voltaram a ser gratuitos, uma medida que abrange toda a população e que vai vigorar até 31 de dezembro. Segundo dados disponibilizados à Lusa pela Associação Nacional de Farmácias, 812 farmácias estão a realizar esta testagem comparticipada pelo Serviço Nacional de Saúde, a que se juntam mais 203 laboratórios que aderiram a este regime excecional, de acordo com listagem atualizada hoje pela Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed).

O regime excecional e temporário tinha cessado em outubro, tendo em conta que Portugal estava próximo de atingir os 85% da população totalmente vacinada contra a covid-19, mas o ministério decidiu reativá-lo devido à atual situação epidemiológica, com o aumento de casos de covid-19 e dos internamentos. No acesso a lares e nas visitas a utentes em estabelecimentos de saúde e em grandes eventos culturais ou desportivos e discotecas passou a ser exigida a apresentação de teste de deteção do vírus SARS-CoV-2 com resultado negativo, uma medida que se aplica mesmo a pessoas vacinadas contra a covid-19.

A covid-19 provocou pelo menos 5.261.473 mortes em todo o mundo, entre mais de 265,80 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse. Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.572 pessoas e foram contabilizados 1.172.420 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde. A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em cerca de 30 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

 

 

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