Covid-19: Máscaras obrigatórias nos casinos em Macau até 22 de março
Todos os trabalhadores dos casinos de Macau vão continuar a ser obrigados a utilizar máscara até 22 de março de 2021, segundo um despacho divulgado hoje diretor dos Serviços de Saúde da capital mundial do jogo.
Todos os trabalhadores dos casinos de Macau vão continuar a ser obrigados a utilizar máscara até 22 de março de 2021, segundo um despacho divulgado hoje diretor dos Serviços de Saúde da capital mundial do jogo.
Esta medida tinha sido imposta a 22 de janeiro, no mesmo dia em que Macau registou o primeiro caso do novo tipo de coronavírus no território, uma mulher de 52 anos, comerciante, oriunda da cidade chinesa de Wuhan, onde a pandemia começou.
“Todos os trabalhadores, sem exceção, que prestam serviço nos Casinos, e durante todo o seu horário de trabalho, são obrigados a utilizar máscara de proteção respiratória”, lê-se no despacho que tem sido alargado ao longo do ano e que agora está em vigor até ao dia 22 de março de 2021.
O diretor Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, justificou hoje que “em função da evolução da doença do novo tipo de coronavírus, se determinou o prolongamento do período de vigência da medida de controlo”.
Macau foi dos primeiros territórios a ser atingido pela pandemia, tendo registado 46 casos. Atualmente, não tem nenhum caso ativo.
As autoridades testaram mais de 50 mil trabalhadores nas seis operadoras de jogo e as autoridades garantem uma fiscalização rigorosa nos casinos, como o reforço da limpeza e desinfeção das instalações, medição da temperatura à entrada e ainda a obrigatoriedade dos clientes apresentarem um certificado de resultado negativo do teste de ácido nucleico para poderem entrar nos espaços de jogo.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 965.760 mortos e mais de 31,3 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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