Covid-19: OMS insiste na importância de quebrar cadeias de transmissão

Os responsáveis da OMS insistiram na importância de os governos quebrarem as cadeias de transmissão da covid-19 e afirmaram-se preocupados com aumento de casos na Europa e América do Norte.

Covid-19: OMS insiste na importância de quebrar cadeias de transmissão

Os responsáveis máximos da Organização Mundial da Saúde (OMS) insistiram hoje na importância de os governos quebrarem as cadeias de transmissão da covid-19 e afirmaram-se preocupados com o aumento de casos na Europa e América do Norte.

“À medida que o hemisfério norte entra no inverno, assistimos a uma aceleração dos casos – particularmente na Europa e na América do Norte”, disse o diretor-geral da organização numa conferência de imprensa online, a partir de Genebra.

Tedros Adhanom Ghebreyesus assinalou que à medida que os casos aumentam também aumenta o número de pessoas que precisam de camas de hospitais e de cuidados intensivos, o que resulta numa “situação muito difícil e perigosa, tanto para os doentes como para os profissionais de saúde”.

Por isso, acrescentou, é importante que os governos se concentrem no essencial para salvar vidas, encontrar os casos, investigar o grupo, isolar todos os casos, colocar em quarentena os contactos, assegurar bons cuidados clínicos e apoiar e proteger os trabalhadores da saúde e as pessoas mais vulneráveis.

“Sei que há cansaço, mas o vírus mostrou que quando baixamos a nossa guarda, pode voltar a uma velocidade vertiginosa e ameaçar hospitais e sistemas de saúde”, alertou.

Michael Ryan, diretor do programa de emergências em saúde da OMS, e Maria Van Kerkhove, responsável da luta contara a epidemia, insistiram também na necessidade do isolamento das pessoas infetadas com a doença bem como os seus contactos, forma de quebrar as cadeias de transmissão.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 40 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.198 pessoas dos 101.860 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

 

 

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