Plano de testagem na região de Lisboa é de 7 mil testes diários
O plano de resposta específico para travar focos de infeção de covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo é de 7.000 testes diários, podendo totalizar até 49 mil “nesta primeira semana” de testagem.
O plano de resposta específico para travar focos de infeção de covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo é de 7.000 testes diários, podendo totalizar até 49 mil “nesta primeira semana” de testagem.
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Na conferência de imprensa diária da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia, a secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira, afirmou que a Região de Lisboa e Vale do Tejo merece nesta fase uma “especial atenção” devido ao “número muito significativo de casos” de infeção por SARS-CoV-2, o coronavírus que provoca a doença covid-19.
Segundo dados da DGS, há mais 200 infetados no país, 193 dos quais na Região de Lisboa e Vale do Tejo.
“Face à evolução dos dados nesta região, e em particular na área metropolitana de Lisboa, o Governo adotou um plano de resposta específico iniciado este fim de semana em articulação com as autoridades de saúde locais, os municípios, proteção civil empresas e Autoridade para as Condições de Trabalho”, lembrou a governante.
«A estratégia é rastrear, testar, sinalizar, quebrar cadeias de infeção»
Este plano procura, ajustando estratégias, dar resposta a focos de infeção, que foram sinalizados com incidência muito particular no setor da construção civil, das cadeias de abastecimento, transporte e distribuição, caracterizados por “um tipo de trabalho com maior rotatividade”.
“A estratégia é rastrear, testar, sinalizar, quebrar cadeias de infeção e reforçar meios e capacidades em rede e encontrar sempre que necessário condições alternativas de reforço de proteção e segurança”, defendeu Jamila Madeira.
A secretária de Estado Adjunta salientou que está a ser feito “um esforço fundamental” em articulação com todas as atividades no trabalho do terreno com “uma forte intervenção” do INEM, do Instituto Nacional Ricardo Jorge (INSA) e de todos os laboratórios que trabalham com as autoridades de saúde desde o primeiro dia e que permitem “uma capacidade instalada de testagem até sete mil testes diários o que significará uma capacidade de até 49 mil testes só nesta primeira semana”.
Questionada sobre se teria sido possível iniciar mais cedo a intervenção para travar o contágio nesta região, Jamila Madeira disse que a intervenção foi feita quando a situação o exigiu.
“Todo o momento será sempre um momento de ansiedade. Se podia ter sido um dia antes ou um dia depois, o que podemos dizer é que o dispositivo estava montado, estava a funcionar e estava com uma capacidade suficiente para aquilo que eram as necessidades sinalizadas e que tinham a ver com o desconfinamento”, sublinhou.
«Todos temos de ter consciência desta realidade indiscutível»
Relativamente ao dispositivo que já estava montando, afirmou que houve um reforço da capacidade instalada no sentido de estar mais direcionado. Jamila Madeira reiterou o apelo “a todos os portugueses, e em especial aos que vivem nesta Região”, para manterem as medidas de segurança.
“Todos temos de ter consciência desta realidade indiscutível, a batalha não está ganha, continuamos a precisar do empenho de todos os portugueses e isso é particularmente importante sublinhar”, vincou, lembrando que o vírus “ainda não tem cura”, é “dissimulado e atinge todos sem olhar a idade, atividade profissional capacidade económica ou origem”.
“Para esta doença, não há invencíveis, não há intocáveis, não há super-heróis, há apenas transmissores hospedeiros que salvaguardam a subsistência do vírus e a sua propagação em toda a parte”, salientou.
Portugal contabiliza pelo menos 1.424 mortos, mais 14 do que no domingo, associados à covid-19 em 32.700 casos, mais 200, confirmados de infeção, segundo a DGS.
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