Covid-19: Portugal é o quarto país do mundo com mais novos contágios diários
Portugal passou esta semana para o terceiro da União Europeia com mais novos casos diários de contágio com SARS-CoV-2 e de quinto para quarto no mundo.
Portugal passou esta semana para o terceiro da União Europeia com mais novos casos diários de contágio com SARS-CoV-2 e de quinto para quarto no mundo, segundo o ‘site’ estatístico Our World in Data. De acordo com os dados atualizados à data de hoje, o estado-membro com maior média de novos contágios por milhão de habitantes a sete dias é a Dinamarca, com 7.760, seguida da Eslovénia (6.790) enquanto Portugal está com uma média de 5.480 casos, quando na segunda-feira passada estava com 4.730.
A nível mundial neste indicador, e considerando apenas os países e territórios com mais de um milhão de habitantes, no topo da lista encontra-se Israel, com uma média diária de 9.500 novos casos, seguido da Dinamarca, Eslovénia e Portugal.
A média europeia neste indicador subiu esta semana de de 2.570 para 2.810, enquanto a mundial baixou de 417 para 416.
Quanto à média de mortes diárias atribuídas à covid-19, subiu esta semana em Portugal de 3,7 para 04, ligeiramente acima da média europeia, que esta semana subiu de 3,7 para 3,9.
O estado-membro com maior média de mortes diárias a sete dias é a Croácia, com 12,9, seguida da Bulgária, com 10,2, seguida da Grécia (10,1). A média europeia neste indicador está em 3,9 e a mundial em 1,1.
Bósnia-Herzegovina (14,2), Croácia, Bulgária, Grécia e Geórgia (8,7) são os países com mais de um milhão de habitantes que apresentam as maiores médias de mortes diárias atribuídas à covid-19 a nível mundial nos últimos sete dias. A covid-19 provocou mais de 5,65 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China. A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.
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