Covid-19: Rt volta a subir e está nos 1,01 em Portugal continental
Índice de transmissibilidade do coronavírus SARS-CoV-2 subiu dos 0,95 para 1,01 em Portugal continental, com a região Norte a apresentar o valor mais elevado (1,08).
O índice de transmissibilidade da covid-19 subiu dos 0,95 para 1,01 em Portugal continental, com a região Norte a apresentar o valor mais elevado (1,08), indicou hoje o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). Segundo o relatório semanal do INSA sobre a evolução do número de infeções no país, o valor médio do Rt entre 11 e 15 de abril é de 1,01 em Portugal continental, sendo ligeiramente mais baixo (1,00) a nível nacional.
No relatório anterior, divulgado a 13 de abril, o Rt – que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de cada pessoa portadora do vírus — estava nos 0,94 a nível nacional e nos 0,95 no continente. Entre 21 de janeiro e 15 de fevereiro, este indicador tinha registado uma descida acentuada para os 0,71.
Linha de apoio psicológico do SNS 24 vai-se manter e está disponível em inglês
O SNS 24 vai manter a linha de aconselhamento psicológico criada no início da pandemia, tendo em conta o número de chamadas que continua a receber, um serviço que hoje passa também a ser disponibilizado em inglês (…continue a ler aqui)
Os dados do INSA referem ainda que duas regiões estão com um Rt acima do limiar de 1, o Norte com 1,08 e o Centro com o 1,02, o que indica uma tendência crescente de casos, enquanto o Alentejo está nos 1,00.
Lisboa e Vale do Tejo apresenta um Rt de 0,97, o Algarve de 0,92, os Açores de 0,93 e a Madeira de 0,86, adianta o relatório do INSA, ao avançar que Portugal regista uma média a cinco dias de 8.931 casos diários de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2. “À exceção da região Norte, todas as regiões apresentam a taxa de incidência superior a 960 casos por 100.000 habitantes em 14 dias”, refere o documento.
A doença covid-19 é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China. A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
Siga a Impala no Instagram