Dezembro é já o mês com mais testes desde o início da pandemia
Dezembro é já o mês com mais testes à covid-19 realizados desde o início da pandemia, no seguimento de um novo máximo de testagem diária alcançado na passada sexta-feira, dia 17, onde foram efetuados mais de 227 mil testes.
“Entre os dias 1 e 17 deste mês, foram realizados em Portugal 2.264.893 testes de diagnóstico, dos quais cerca de 760 mil são TAAN/PCR e mais de 1,5 milhões são Testes Rápidos de Antigénio de uso profissional (TRAg)”, de acordo com a Task Force, em comunicado enviado às redações. “Estes dados não incluem os autotestes”, nota a DGS.
O anterior máximo de testagem mensal tinha sido estabelecido “em julho deste ano”, com 2.031.649 testes efetuados, valor que foi agora “ultrapassado em apenas 17 dias”. Desde o início do mês, Portugal registou números de testagem diária superiores a “100 mil testes em 13 dos 17 dias já contabilizados”, sendo o dia 17 de dezembro aquele em que, até à data, “mais testes foram realizados: 227.284”. O anterior máximo diário tinha sido alcançado em 10 de dezembro (197.718).
Testes e outras medidas para “reduzir e controlar a transmissão” de SARS-CoV-2
Estes números, “associados às medidas decorrentes da Resolução do Conselho de Ministros n.º 157/2021, de 27 de novembro”, nas quais se inclui a necessidade de apresentação de teste negativo para SARS-CoV-2 no acesso a determinados serviços ou locais, bem como o aumento de pontos de testagem em todo o País, “traduzem também uma grande sensibilização dos portugueses a esta medida de prevenção”.
“Os TRAg efetuados nos laboratórios e nas farmácias aderentes ao regime excecional de comparticipação voltaram a ser gratuitos a partir de 19 de novembro”, medida que abrange, agora, “toda a população (quatro testes gratuitos por mês, a cada utente) e que pretende reforçar a proteção da saúde pública e o controlo da pandemia covid-19”, vigorando, “pelo menos”, até 31 de dezembro. A reativação do regime excecional e temporário de comparticipação dos TRAg “visa contribuir para a deteção e isolamento precoce de casos, prevenir e mitigar o impacto da infeção por SARS-CoV-2 nos serviços de saúde e nas populações vulneráveis, assim como reduzir e controlar a transmissão da infeção por SARS-CoV-2 e monitorizar a evolução epidemiológica da covid-19”.
Texto: Luís Martins
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