Fogo em Góis deve ser extinto até sábado
O incêndio que deflagrou no passado fim de semana em Góis, distrito de Coimbra, deve ser extinto até sábado, disse o comandante operacional Carlos Luís Tavares, adiantando que 80% do perímetro do incêndio já está consolidado.
O incêndio que deflagrou no passado fim de semana em Góis, distrito de Coimbra, deve ser extinto até sábado, disse hoje o comandante operacional Carlos Luís Tavares.
Em declarações aos jornalistas no posto de comando em Góis, Carlos Luís Tavares explicou que 80% do perímetro do incêndio já está consolidado e que até ao final do dia de hoje/início de sábado todo o perímetro deve estar consolidado. O responsável disse também que ainda há o perigo de algumas reativações e que o dispositivo que se mantém no terreno é de 634 operacionais, 168 veículos e sete máquinas de rastos.
Carlos Luís Tavares estimou que 20.000 hectares tenham sido atingidos pelo incêndio que começou em Góis e que atingiu também os concelhos de Pampilhosa da Serra e de Arganil, e admitiu a possibilidade de ainda hoje serem dispensados alguns operacionais. Dois grandes incêndios deflagraram no sábado na região Centro e obrigaram à mobilização de mais de dois milhares de operacionais, consumindo um total de cerca de 50 mil hectares de floresta e obrigando à evacuação de dezenas de aldeias.
O fogo que deflagrou em Escalos Fundeiros, em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, alastrou a Figueiró dos Vinhos e a Castanheira de Pera, fazendo 64 mortos e mais de 200 feridos.
As chamas chegaram ainda aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra, mas o fogo foi dado como dominado na quarta-feira à tarde.
O incêndio que teve início no concelho de Góis, no distrito de Coimbra, atingiu também Arganil e Pampilhosa da Serra, sem fazer vítimas mortais. Ficou dominado na manhã de quinta-feira.
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