Governo assegura apoio de psicólogos para as populações afetadas pelos incêndios
O ministro da Saúde assegurou, em Sintra, que vai ser prestado apoio psicológico às populações afetadas pelos incêndios na região Centro, além dos 840 atendimentos já efetuados, bem como outros tipos de cuidados de saúde.
O ministro da Saúde assegurou hoje, em Sintra, que vai ser prestado apoio psicológico às populações afetadas pelos incêndios na região Centro, além dos 840 atendimentos já efetuados, bem como outros tipos de cuidados de saúde.
“A ARS [Administração Regional de Saúde] está a rever o que foi feito, até aqui eu sei, tenho conhecimento de que foram já feitos neste processo mais de 840 atendimentos pelas diferentes equipas de psicologia”, afirmou o ministro Adalberto Campos Fernandes.
O governante, que falava à margem da apresentação do futuro Hospital de Proximidade de Sintra, a ser construído pelo município em colaboração com os ministérios da Saúde e das Finanças, acrescentou que o presidente da ARS do Centro está reunido com as diferentes estruturas “para adaptar o dispositivo, porque em cada dia que passa a realidade vai mudando”. “O incêndio já está extinto, mas há agora um trabalho enorme a fazer, que tem que ser feito, que é apoiar as pessoas no concreto, a visitação das aldeias onde há pessoas que estão com alguma dificuldade de apoio, e portanto vai haver apoio domiciliário, apoio pela saúde pública, pelos cuidados de saúde primários”, frisou.
O ministro da Saúde adiantou que esteve em contacto no fim de semana com o presidente da ARS, que se encontra a trabalhar com os centros hospitalares Universitário de Coimbra e de Leiria para ajustar a resposta às necessidades das populações.
“O apelo que o senhor presidente de câmara fez não só tem de ser ouvido como tem de ser respondido de imediato”, afirmou Adalberto Campos Fernandes, em resposta ao pedido do autarca de Pedrógão Grande sobre a necessidade de psicólogos no terreno.
“Eu diria que o trabalho do ponto de vista da saúde, o trabalho mais importante começa com o fim do sinistro”, salientou o governante.
O incêndio que deflagrou a 17 de junho, em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foi dado como extinto uma semana depois. O fogo atingiu também os concelhos de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, no distrito de Leiria, e chegou aos distritos de Castelo Branco, através da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.
Também um incêndio de grandes dimensões deflagrou em Góis (distrito de Coimbra), alastrando-se até Arganil e Pampilhosa da Serra. Este fogo também lavrou durante uma semana.
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