Governo regista avanços para “potencial acordo negocial” com sindicatos dos professores
O Governo anunciou que registou “avanços no sentido de um potencial acordo negocial”, depois de reuniões com a Federação Nacional dos Professores (FENPROF) e a Federação Nacional da Educação (FNE).
O Governo anunciou esta terça-feira que registou «avanços no sentido de um potencial acordo negocial», depois de reuniões com a Federação Nacional dos Professores (FENPROF) e a Federação Nacional da Educação (FNE), na véspera da greve de quarta-feira.
«No seguimento das reuniões realizadas hoje entre a secretária de Estado da Administração e Emprego Público, a secretária de Estado Adjunta e da Educação, a Federação Nacional dos Professores (FENPROF) e a Federação Nacional da Educação (FNE), o Governo regista avanços no sentido de um potencial acordo negocial», refere em comunicado.
O Governo acrescenta que «foram exploradas possibilidades» que vão agora ser analisadas, com as reuniões entre as partes a serem retomadas na quinta-feira.
Na véspera de uma greve geral de professores, marcada pelas principais organizações sindicais, Fenprof e FNE foram duas das estruturas chamadas ao Ministério da Educação para discutir o descongelamento de carreiras.
O secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, apelou hoje para uma «greve histórica» de professores na quarta-feira, após uma reunião de quase quatro horas com o Governo.
Segundo Mário Nogueira, o Governo não transigiu na questão que para os professores é fundamental, a contagem do tempo de serviço, que os professores exigem e o Governo não quer ceder.
A progressão na carreira dos professores está interrompida há uma década e, segundo a leitura feita pelos vários sindicatos, a proposta de Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) prevê que não seja contabilizado o trabalho realizado entre 31 de agosto de 2005 e 31 de dezembro de 2007 nem entre janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2018.
Outros artigos em destaque
Siga a Impala no Instagram