Greve no setor da Saúde acima dos 80% em Lisboa e no Porto
Primeiros dados da greve dos trabalhadores da saúde nos hospitais do distrito de Lisboa dão uma adesão superior a 80%, atingindo 100% no Amadora-Sintra, segundo a Federação, da CGTP.
Os primeiros dados referentes à greve dos trabalhadores da saúde nos hospitais do distrito de Lisboa dão uma adesão superior a 80 por cento atingindo, no caso do Amadora-Sintra, os 100%, segundo a Federação, da CGTP.
Segundo dados da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), às 00:30, o Hospital Amadora-Sintra tinha uma adesão de 100%, o São Francisco Xavier (Lisboa) 95%, o Hospital de Santa Maria – Urgência Adultos, pediatria, ginecologia, obstetrícia (Lisboa) 90%, a Maternidade Alfredo da Costa (Lisboa) 80% e igual percentagem para o serviço de internamentos do Hospital de Santa Maria.
O Hospital de São João, no Porto, registou 95%.
A funcionar só com os serviços mínimos, adianta a mesma nota, estão o Hospital Distrital de Santarém, o de Abrantes, de Tomar, Torres Novas e de Gaia (Porto).
Os dados provisórios indicam que no Hospital de São José (Lisboa) a adesão foi de 95%, na Estefânia (infantil-Lisboa) de 97%, no Beatriz-ângelo (Loures) de 100%, na Urgência do Distrital de Braga também 100% e no Distrital de Beja, os restantes serviços têm uma percentagem de 70%.
“Os 28 Hospitais integrados ou não em Centros Hospitalares, do sector público administrativo e empresarial do Serviço Nacional da Saúde (SNS), da Região Centro, estão a funcionar em Serviços mínimos: Hospital de Aveiro; Salreu; Águeda; Anadia; Ovar; Santa Maria da Feira; S. João da Madeira; Oliveira de Azeméis; Hospitais da U.Coimbra; Pediátrico; Covões; Sobral Cid, Maternidade Daniel de Matos e Bissaya Barreto; IPO; Figueira da Foz; Cantanhede; Tocha”, refere a Federação.
Na mesma situação estão os hospitais da Guarda, de Seia, de Leiria, Pombal, Alcobaça, Caldas da Rainha, Peniche, Viseu, Tondela e Lamego.
“Confirma-se, assim, a perspectiva que a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais tinha quanto à elevada possibilidade de uma elevadíssima adesão a esta Greve Nacional dos Trabalhadores da Saúde, confirmando o profundo descontentamento dos trabalhadores do sector, pela ausência de resposta do Governo às suas reivindicações”, conclui a FNSTFPS.
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